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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Cúpula dos Povos leva 80 mil às ruas por justiça social e ambiental

19 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES, com informações de http://cupuladospovos.org.br

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Mais de 80 mil homens e mulheres formaram um mar de pessoas que, organizadas, cobriram a Avenida Rio Branco no Centro do Rio de Janeiro, desde a Candelária até a Cinelândia. A mobilização global convocada pelo Grupo de Articulação da Cúpula dos Povos e engrossada por diversos movimentos e a população do Rio de Janeiro, foi o marco do levantar das vozes dos povos de todo o mundo contra o teatro barato encenado na conferência oficial, a Rio +20, por chefes de Estado e grandes corporações, incapazes de promover justiça social e ambiental.

A economia solidária esteve presente, com sua grande bandeira, sua militância, seus cantos e ciranda solidária, unificando forças com os diversos movimentos sociais presentes, porque "economia é todo dia, a nossa vida não é mercadoria" e "economia solidária, sociedade autogestionária".

Num chamado à unidade de toda a classe trabalhadora mundial, o dirigente da Via Campesina, João Pedro Stédile, convocou o grande contingente a um pacto histórico: "propomos o pacto do Rio de Janeiro dos povos em luta, para que voltemos para nossos locais de origem e façamos todos os dias lutas contra os inimigos certos". Stédile alerta para o mundo que os grandes poluidores, usurpadores dos recursos naturais dos povos, que destroem a vida na Terra, tem "nome e sobrenome, é o Capitalismo, as grandes transnacionais, Monsanto, Cargil, os bancos!"

O líder Sem Terra alerta para o momento em que vivemos, de Capitalismo em crise, quando os capitalistas ficam mais gananciosos. "Avançam para querer se apoderar dos recursos do mundo, para se protegerem da crise e, em seguida, com a privatização da terra, água e até do ar (com os créditos de carbono), poderem retomar seus ciclos de usurpação", explicou. No entanto, frente a um contingente jamais visto em lutas nas ruas do país desde 1989, deixou a esperança de que novos tempos podem estar se anunciando, no qual os povos, "cansados das políticas do neoliberalismo, caminham por suas próprias pernas".

Os gritos de todas as comunidades, movimentos e povos em luta foram ouvidos ao longo da manifestação, que pautou o fim deste sistema de exploração do trabalho e dos recursos naturais até esgotá-los, a construção de novos paradigmas, como a alternativa da Agroecologia na alimentação do planeta, os direitos, culturas e demandas dos povos. Trazendo o que chamou de calor revolucionário dos povos do Caribe, Camille Chalmers, do Haiti, foi enfático ao exigir o fim do colonialismo em países como Curaçao e Porto Rico, do neocolonialismo sofrido pelo Haiti e esbravejou: "as tropas da ONU devem sair do Haiti já!" Os milhares de homens e mulheres, camponeses, urbanos, de todos os confins do planeta faziam coro contra a "Economia Verde", proposta dos bancos e chefes de Estado para o planeta: o capitalismo travestido de sustentabilidade. Iniciativas como os REDD ou mesmo a farsa dos créditos de carbono, que financeirizam a própria vida e o meio ambiente, foram rechaçadas pelas populações que ora convergem para uma plataforma mundial de soluções apresentadas e já praticadas pelos próprios povos do mundo para "esfriar o planeta" a partir da agricultura camponesa e um novo marco econômico.

Para Elizabeth Mpofu, que veio do Zimbábue na delegação da Via Campesina Internacional, "a Rio +20 deveria se chamar Rio -20! A economia Verde não é solução, pois somente serve às transnacionais, não respeita os Direitos Humanos, não respeita as gentes. Cria, por sua vez, uma agenda de destruição. Nós vamos destruir esta agenda". A militante exemplificou como a concentração de terras é um dos problemas mais sérios do mundo, citando o caso recente do Paraguai em que, assim como outros semelhantes, viu tombar lideranças camponesas que contrariam o latifúndio devastador.

Durante o grande ato, o evento oficial da ONU foi lembrado, destacando-se o desprestígio das principais economias dos países do Norte para com os "governos puxa-sacos do Imperialismo", que se encontram na Rio +20. Foi questionada a cessão por parte do governo brasileiro de um aporte de US$ 10 bilhões (dez bilhões de dólares) ao fundo de resgate dos bancos europeus em crise. No total, somando as colaborações de todos os países do G-20, serão desprendidos US$ 456 bi dos cofres públicos para a crise do capitalismo.

Enquanto os diplomatas e chefes de Estado de uma centena de países se encontraram para redigir um único documento (que não prevê punições e metas para os poluidores), um sem número de organizações da sociedade promovem a Cúpula dos Povos, por Justiça Social e Ambiental e em Defesa dos Bens Comuns. Além de grandes mobilizações de rua, acontece uma série de debates e momentos de convergência nos eixos que englobam as denúncias das reais causas da crise, as soluções já praticadas pelos povos e as agendas e unidades para a luta nos próximos períodos.



FBES promove debate entre Boaventura e Singer na Cúpula dos Povos

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.sites.marista.edu.br

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Na manhã dessa terça-feira (19) a tenda 14 da Cúpula dos Povos foi movimentada pela discussão promovida pela economia solidária. O tema do debate foi "Desenvolvimento Sustentável e Solidário nos Territórios: Estratégia de outra Economia" e foi ministrado pelo professor Paul Singer, secretário Nacional de Economia Solidária, e pelo sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, professor da Universidade de Coimbra. Aproximadamente 800 pessoas compareceram para prestigiar o debate entre os dois pesquisadores, a maioria composta por jovens que já conhecem a economia solidária e suas práticas.

O objetivo da atividade autogestionada foi promover um espaço de reflexão colocando a economia solidária como protagonista no momento econômico atual. Em outras palavras, foi para apresentar a economia solidária como alternativa para um modelo de desenvolvimento justo, solidário e sustentável para a América Latina e, ainda, debater pautas e agendas comuns nesta construção. A condução da atividade foi feita por Luis Eduardo Salcedo, representante da Ripess Lac (Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e solidária na América Latina e Caribe) e Diogo Rego, representando o FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária).

Ambos convidados se mostraram céticos com relação aos compromissos que serão firmados pelos chefes de estado que participarão da Rio + 20, enfatizaram que somente as iniciativas populares, ressaltando a economia solidária, serão modelos para alternativas reais de enfretamento do modelo capitalista de desenvolvimento. "Neste espaço observamos diversas diferenças entre todos, mas temos que aproveitar as diferenças para aprender mais. A economia solidária é isso: uma prática de democracia e ela que nos une nas diferenças", afirmou Singer no início de sua fala.

Singer agradeceu o convite para participar da atividade e se disse feliz com a oportunidade de estar entre os jovens, sempre entusiasmado. Em seguida, Boaventura deu continuidade a pequena palestra tratando da crise do capitalismo e ressaltado a economia solidária como estratégia de saída do modelo predominante. "A economia solidária não pode mais ser o apêndice do capitalismo e sim o futuro. Ela chega onde o capitalismo não quer entrar e não nenhuma razão para ela não ser uma estratégia e aplicada em escala, basta apenas uma decisão política. A economia solidária vai ser a economia de transição, pois sabe muito bem fazer o deslocamento entre produção e consumo", afirmou o sociólogo.

Para o professor Singer, na Rio+20, os governantes não vão mudar seus sistemas econômicos pautados pelo neoliberalismo. "Quando esse encontro acabar, vamos continuar essa rede pela internet , uma dádiva divina, não de Deus, que nos foi dada pelos jovens que estão promovendo uma revolução pacífica que não almeja ao poder e, sim, a igualdade e democracia para todos", disse. Finalizando, Boaventura fez réplicas a perguntas e colocações apresentadas pela plateia. "A economia solidária trabalha com a escala humana e tem outra relação com o meio ambiente, com a sociedade. Mas os movimentos de Economia Solidária têm dificuldade de se articular com outros movimentos sociais brasileiros. Por isso, para ser um movimento vitorioso, a articulação com todos os movimentos sociais é fundamental", finalizou Boaventura.

A atividade foi organizada pelo FBES, Ripess Lac e Secretariado da Cáritas Latino Americano e Caribe (Sellac).



Participe da marcha dos povos no RJ

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Em defesa dos bens comuns e contra a mercantilização da vida e da natureza é o lema da marcha da Cúpula dos Povos, nesta quarta-feira (20) no Rio de Janeiro, unificando todos os participantes da Cúpula.

Participe!

* 14h - Concentração na Candelária

* 15h - Saída da Marcha



Cúpula dos Povos: Boaventura e Singer discutem economia solidária

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://sites.marista.edu.br/ims/2012/06/20/cupula-dos-povos-boaventura-e-singer-discutem-economia-solidaria/

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Na manhã dessa terça-feira (19) a tenda 14 da Cúpula dos Povos foi movimentada pela discussão promovida pela economia solidária. O tema do debate foi "Desenvolvimento Sustentável e Solidário nos Territórios: Estratégia de outra Economia" e foi ministrado pelo professor Paul Singer, secretário Nacional de Economia Solidária, e pelo sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, professor da Universidade de Coimbra. Aproximadamente 800 pessoas compareceram para prestigiar o debate entre os dois pesquisadores, a maioria composta por jovens que já conhecem a economia solidária e suas práticas.

O objetivo da atividade autogestionada foi promover um espaço de reflexão colocando a economia solidária como protagonista no momento econômico atual. Em outras palavras, foi para apresentar a economia solidária como alternativa para um modelo de desenvolvimento justo, solidário e sustentável para a América Latina e, ainda, debater pautas e agendas comuns nesta construção. A condução da atividade foi feita por Luis Eduardo Salcedo, representante da Ripess Lac (Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e solidária na América Latina e Caribe) e Diogo Rego, representando o FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária).

Ambos convidados se mostraram céticos com relação aos compromissos que serão firmados pelos chefes de estado que participarão da Rio + 20, enfatizaram que somente as iniciativas populares, ressaltando a economia solidária, serão modelos para alternativas reais de enfretamento do modelo capitalista de desenvolvimento. "Neste espaço observamos diversas diferenças entre todos, mas temos que aproveitar as diferenças para aprender mais. A economia solidária é isso: uma prática de democracia e ela que nos une nas diferenças", afirmou Singer no início de sua fala.

Singer agradeceu o convite para participar da atividade e se disse feliz com a oportunidade de estar entre os jovens, sempre entusiasmado. Em seguida, Boaventura deu continuidade a pequena palestra tratando da crise do capitalismo e ressaltado a economia solidária como estratégia de saída do modelo predominante. "A economia solidária não pode mais ser o apêndice do capitalismo e sim o futuro. Ela chega onde o capitalismo não quer entrar e não nenhuma razão para ela não ser uma estratégia e aplicada em escala, basta apenas uma decisão política. A economia solidária vai ser a economia de transição, pois sabe muito bem fazer o deslocamento entre produção e consumo", afirmou o sociólogo.

Para o professor Singer, na Rio+20, os governantes não vão mudar seus sistemas econômicos pautados pelo neoliberalismo. "Quando esse encontro acabar, vamos continuar essa rede pela internet , uma dádiva divina, não de Deus, que nos foi dada pelos jovens que estão promovendo uma revolução pacífica que não almeja ao poder e, sim, a igualdade e democracia para todos", disse. Finalizando, Boaventura fez réplicas a perguntas e colocações apresentadas pela plateia. "A economia solidária trabalha com a escala humana e tem outra relação com o meio ambiente, com a sociedade. Mas os movimentos de Economia Solidária têm dificuldade de se articular com outros movimentos sociais brasileiros. Por isso, para ser um movimento vitorioso, a articulação com todos os movimentos sociais é fundamental", finalizou Boaventura.

A atividade foi organizada pelo FBES, Ripess Lac e Secretariado da Cáritas Latino Americano e Caribe (Sellac).



Marcha das mulheres ocupa o centro do Rio de Janeiro por direitos, justiça e liberadade

17 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES (com informações de www.cupuladospovos.org.br)

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Hoje pela manhã (18) as ruas do Centro do Rio de Janeiro lotaram: mais de 5 mil mulheres integrantes de vários movimentos sociais se juntaram por uma causa única: a defesa dos direitos e da liberdade das mulheres. A concentração da manifestação começou no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, e seguiu pela avenida Rio Branco, no Centro do Rio, terminando no Largo da Carioca.

Um trio elétrico acompanhou a passeata, composta de integrantes de diversos movimentos, que colaboraram com gritos de guerra e palavras de apoio e de luta. A legalização do aborto, o respeito ao corpo, o respeito ao direitos igualitários e uma economia feminista, solidária e agroecológica foram algumas das reinvidicações.

As mulheres do Grupo de Trabalho de Mulheres do FBES estiveram presentes com suas bandeiras e camisetas produtidas por um grupo de mulheres de Pernambuco, com a frase "Somos mulheres e não mercadoria" e "Mulheres organizadas por uma economia feminista, solidária e agroecológica"

Assista um dos vídeos da marcha, com a presença da bandeira da economia solidária em:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=8q4aWUZmCvs



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Comunicação, Organização do movimento, Região Sudeste