5o aniversário do Banco Sol e 8o da Costumes Artes
6 de Setembro de 2013, 2:41 - sem comentários aindaFonte: Kadio Aristide ([email protected])

Marcha contra privatizações soma 4.000 na Paulista
6 de Setembro de 2013, 2:29 - sem comentários aindaPor Luiz Felipe Albuquerque, da Página do MST
Cerca de 4000 pessoas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), MST, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Levante Popular da Juventude marcharam nesta quinta-feira (5/9) pela Avenida Paulista, em São Paulo.
Os manifestantes pediam pelo cancelamento dos leilões do petróleo - marcado para o mês de outubro -, contra a realização de leilões das hidrelétricas e por uma política nacional de direitos às populações atingidas pelas barragens.
"Lutamos pela soberania energética sobre o petróleo e as hidrelétricas, pois são as grandes transnacionais quem controlam a energia em nosso país", disse Gilberto Cervinski, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Doze grandes hidrelétricas voltarão ao controle da União nos próximos anos, depois dos governos estaduais de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina não terem aceitado a renovação da concessão dessas empresas. Essas hidrelétricas produzem 12% da energia no país. Com a privatização, esse potencial energético será repassado à iniciativa privada. "Não aceitaremos a privatização dessas hidrelétricas. Essa é uma luta de todo povo brasileiro", observou Cervinski.
O dirigente do MAB conta que cerca de 250 mil pessoas serão atingidas pelas usinas que serão construídas nos próximos anos, mas que nenhuma delas tem seus direitos garantidos, já que não existe uma política nacional para o setor.
Petróleo tem que ser nosso
Ao longo da marcha, os manifestantes pararam em frente ao prédio da Petrobrás como um ato simbólico para pressionar pelo fim dos leilões das áreas do pré-sal.
Para João Antônio de Moraes, da FUP, essa riqueza é um bem natural que pertence à sociedade e os recursos gerados com a sua exploração devem ser voltados plenamente aos brasileiros. Por isso, ele condena a entrega do petróleo às grandes empresas.
"Fala-se em leiloar reservas estimadas em trilhões de reais por R$ 15 bilhões. Estão entregando o futuro do povo brasileiro para as grandes transnacionais", disse o sindicalista, que considera a privatização do petróleo brasileiro um crime.
Para Moraes, a Petrobrás tem condições de explorar as áreas do pré-sal, uma vez que é a maior empresa brasileira e a quarta maior empresa de energia do mundo.
"Enquanto o povo saiu às ruas pedindo por mais Estado (rememorando as mobilizações de junho), o leilão significa menos Estado, fragilizando a economia nacional, não alavancando o desenvolvimento do país e piorando as condições dos trabalhadores", avalia.
Segundo dados da FUP, o valor concedido às empresas que pretendem explorar o petróleo equivaleria a 280 anos do orçamento da saúde, 800 anos do orçamento da educação e 260 milhões de moradias populares.
No final do ato, os movimentos sociais e sindicatos entregaram uma carta destinada à presidenta Dilma Rousseff com reivindicações, no prédio da Secretaria Geral da Presidência da República.
Veja especial sobre o Encontro Nacional do MAB: www.mabnacional.org.br/encontro2013
Câmara de Cariacica aprova projeto de lei que Cria a Política Municipal de Economia Solidária
5 de Setembro de 2013, 10:41 - sem comentários aindaFonte: Enviado por Rafael A. Coffler
Por unanimidade e sem emendas os vereadores de Cariacica aprovaram, na sessão de hoje (04/09/13), o projeto de lei encaminhado pelo poder executivo que cria a Política Municipal de Economia Solidária. A proposta encaminhada passou por várias discussões para construí-la, com os grupos de economia solidária do município e algumas secretarias. O próximo passo é aguardar a sanção do prefeito, que tem prazo de até 15 dias para sancioná-la.
O que muda com a nova política
Se tornando lei, ela confirma e define os princípios, diretrizes e objetivos da economia solidária no município, reconhece sua forma de organização, promove e institui os instrumentos públicos da economia solidária. Além disso, cria o conselho municipal de economia solidária e o fundo municipal de economia solidária, podendo receber contribuições, subvenções e auxílios da União, Estado e Município, da Administração Direta e Indireta e uma gama de outros recursos, inclusive recursos do exterior.
Outra conquista da lei será a instituição do Centro Público de Economia Solidária, que já deve ser instalado em algumas semanas, em convênio com o Governo Federal, via Secretaria Nacional de Economia Solidária, Ministério do Trabalho e Emprego.
A incubação de empreendimentos de economia solidária é outra proposição do projeto de lei, que também está incluída no convênio com o Governo Federal, com a criação da Incubadora Itinerante, uma inovação que pretende atender ao desafio de incubar o empreendimento em seu próprio local de produção.
Outro destaque da política é a criação do Selo Municipal de Economia Solidária, com ele o consumidor poderá distinguir os produtos do setor. Além disso é uma forma de garantir a sua boa procedência e de que os empreendimentos atendem aos princípios e diretrizes da economia solidária. Desta forma, se garante as qualidades que dão origem a economia solidária, como é o caso do compromisso com o meio ambiente.
Cariacica tem a Lei 4.750/2009, que institui a semana e o dia da economia solidária. A partir da sanção do prefeito, será alterado o dia municipal da economia solidária, que passará a ser o dia 7 de maio. A data foi escolhida pelo movimento de economia solidária de Cariacica, por ser o mês do trabalho e pela simbologia que o número sete proporciona. Na semana posterior serão realizados eventos de promoção da economia solidária como institui a lei de 2009.
Feira de ECOSOL na Av. Paulista, dia 13 de Setembro
4 de Setembro de 2013, 2:53 - sem comentários aindaFonte: Rede de Saúde Mental e ECOSOL ([email protected])

Dia 13 de Setembro, sexta-feira, a nossa Rede irá realizar mais uma vez Feira de Economia Solidária na Paulista. Vamos no centro financeiro do país mostrar que uma Outra Economia Acontece e promove a Inclusão Social pelo Trabalho. Venha conhecer os projetos/ oficinas e empreendimentos solidários do cooperativismo social.
Venha participar e fortalecer o Comércio Justo e Solidário!!!
Começa encontro histórico do MAB em São Paulo
3 de Setembro de 2013, 4:03 - sem comentários aindaFonte: MAB ([email protected])

Começou nesta segunda-feira (2 de setembro) o Encontro Nacional do MAB, que reúne até o momento 2.500 atingidos e atingidas por barragens de 17 estados do Brasil em São Paulo. Com muita música, mística e animação, a abertura da atividade contou com a presença de apoiadores do Movimento, representantes de entidades parceiras brasileiras e internacionais, movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e do poder público.
O primeiro a falar foi o Secretário Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Rogério Sotilli. Ele destacou a importância dos movimentos sociais e em especial do MAB: "Se esses grupos sociais pararem por um mês que seja, o nosso país para; são os movimentos sociais que qualificam a atuação do poder público."
Fernando Matos, representando a Secretaria Geral da Presidência da República, destacou que "precisamos preservar a natureza e fazer nosso povo avançar em sua independência" e reforçou a importância do encontro do MAB para isso.
Luiz Dalla Costa, da coordenação nacional do MAB, falou os motivos que levaram o Movimento a realizar seu encontro em São Paulo: fortalecer a aliança com os trabalhadores urbanos e denunciar as grandes empresas e suas falcatruas. "É aqui que a luta de classes acontece e é aqui que queremos fazer a disputa por um novo Projeto Energético Popular."
Dom Enemésio Ângelo, da CNBB, citou Dom Pedro Casaldáliga: "Quanto mais difícil o tempo, mais forte deve ser a esperança" e lembrou a importância de conhecer as formas de opressão do capital sobre os povos, ouvir o grito dos oprimidos e se unir para fortalecer a luta contra os opressores.
João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, destacou a irmandade do movimento a que pertence com o MAB. Segundo ele, o MAB é referência na origem da luta pela terra e também por ser um dos movimentos mais radicais na luta contra os grandes monopólios do capital. Os dois movimentos também são irmãos na proposição de um novo projeto para o país e na valorização da formação política. "Além disso, esse encontro acontece em um momento importante, em que as massas foram para as ruas para exigir um país diferente", afirmou.
Alexander Quintana Cañete, representante do Consulado de Cuba, expressou seu agradecimento ao apoio do movimento à luta do povo cubano e em especial à vinda dos médicos cubanos para o Brasil. "Cuba vem há mais de 50 anos colaborando internacionalmente com a medicina e se comprometeu a apoiar a todos os povos carentes com saúde de qualidade, gratuita e universal." Ainda na abertura do encontro, o MAB propôs às entidades presentes a assinatura de uma carta de apoio aos médicos cubanos. Participam do encontro representantes de movimentos sociais de 17 países.
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