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Notícias da Economia Solidária na região

January 12, 2009 22:00 , by Unknown - | No one following this article yet.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Agroecologia como estilo de vida e método de trabalho

May 10, 2015 16:31, by Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Nordeste) - 0no comments yet

Por MDA (http://www.mda.gov.br/sitemda/casos-sucesso)

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A agricultora Francisca Eliane Viana vive em Mossoró, no Rio Grande do Norte. No assentamento Mulunguzinho, porém, não pergunte por Francisca para encontrá-la, mas, sim, por Neneide. Com três filhos, de 20, 23 e 26 anos, Neneide foi mãe pela primeira vez aos 15 anos e, aos 41 anos, tem quatro netos. Trabalhadora do campo, ela tem disposição de sobra para enfrentar os desafios diários, colocar sua força na gestão de uma cooperativa e divulgar, para quem puder, os benefícios das práticas agroecológicas.

Atualmente, Neneide preside a Cooperativa de Comercialização Solidária Cooperxique, formada por 60 famílias, homens e mulheres agricultores familiares, e também coordena a rede Xique-Xique, que reúne 14 núcleos de artesãos e artesãs em 14 municípios do Rio Grande do Norte. A rede une associações e cooperativas para promover a comercialização dos produtos dos cooperados. A cooperativa familiar Cooperxique é um braço da rede que cuida da parte administrativa e comercial.

Neneide e todos os agricultores da cooperativa vendem sua produção individualmente para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA): hortaliças, galinha caipira e mel. Já a cooperativa vende produtos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A comercialização para o programa começou no segundo semestre de 2013, quando foram feitos dois contratos, de peixes e frutas, no valor de R$ 7 mil, e que deve ser o primeiro de muitos, segundo expectativa da presidente Neneide.

"Quando comecei a frequentar grupos de discussão de mulheres agricultoras, conheci um tipo de agricultura diferente. Comecei a me reconhecer e minha mãe passou a resgatar como era o manejo. A gente se encontrou novamente com o campo e as práticas que se fazia antes, trabalhar de uma maneira em que se respeitassem os animais, as pessoas que vivem naquela comunidade", relata Neneide.

Manejo sustentável

"Começamos a trabalhar o manejo sustentável, com uma perspectiva diferenciada da comunidade", ela lembra. O trabalho com hortaliças agroecológicas foi iniciado em 1999. "Percebemos o equilíbrio da natureza, aprendemos que não se precisa de químicas para ter o equilíbrio, como a natureza tem o ciclo. O sapo come o grilo, as joaninhas comem o pulgão, a natureza faz com que as coisas permaneçam sem você interferir nela. A gente tem que aprender a conviver com o equilíbrio que a natureza nos oferece", descreve. As agricultoras do Mulunguzinho passaram, então, a cultivar frutas e 30 variedades de hortaliças. "Isso começou a fortalecer nossa produção e dar condições para nossa segurança alimentar".

Em 2003, a comunidade pensou em exercer uma atividade diversificada para não depender de muita água, que falta em período de seca na região. Iniciaram a produção de mel: "A abelha fazia a polinização das frutas e fazia o mel para nossa segurança alimentar", conta Neneide. Em busca de mercado para comercializar as frutas, o mel e as hortaliças, as agricultoras acessaram o PAA e outras políticas públicas. Criaram, também, uma associação, para estimular o consumo urbano do que era produzido.

"Para nós, foi muito importante viver e conviver com agroecologia, porque começamos a nos organizar, a tirar nosso sustento e a fortalecer nossa mesa; ter diversidade de produção e de alimentos para nossa casa. Se um filho nosso sentisse fome, a gente buscava na horta um mamão para ele comer, uma banana pra ele lanchar, verdura para colocar no feijão. E foi assim que a gente começou a perceber o quanto a agroecologia é importante", relata Francisca Eliane Viana, a Neneide.



Carta Aberta do I Encontro de Juventude da Economia Solidária na Bahia

April 27, 2015 8:18, by Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Nordeste) - 0no comments yet

Divulgado por [email protected]

"É no peito da Juventude que pulsa uma nova economia"

Somos jovens, homens e mulheres do campo e da cidade, lideranças de comunidades e movimentos sociais, membros de empreendimentos econômicos solidários, que articulados pelo Grupo Regional de Economia Popular e Solidária - GREPS, pela Associação Regional dos Grupos Produtivos Solidários de Geração de Renda - ARESOL e pelo Coletivo de Educadores/as, nos dias 25 e 26 de abril de 2015, estivemos reunidos no município de Monte Santo-BA. Buscamos discutir a participação da juventude na Economia Solidária, tal como fortalecer o protagonismo desse setor em espaços de mobilização, articulação e proposição de políticas públicas.

Nos organizamos através de grupos produtivos solidários, Escolas famílias Agrícolas movimentos sociais e Fundos Rotativos Solidários. Valorizamos nossos produtos e nossa cultura; o respeito e a preservação da natureza e da terra. Prezamos pelo modo de trabalho organizado e coletivo que potencialize o saber local e as experiências dos agricultores e agricultoras; buscamos criar relações de parcerias com autonomia para viver uma economia solidária pautada pelo protagonismo da juventude, em diferentes espaços de organização. Queremos transformações econômicas, pautadas na autogestão dos processos econômicos, sempre com sustentabilidade ambiental, participação democrática e justiça social.

A Economia solidária representa para nós a valorização e o resgate das culturas populares, dos frutos da região, o trabalho coletivo e a revisão de pensamento na construção de uma sociedade melhor. O modo de produção cooperado, nos leva a pensar mais a viver uma vida em comum que nos oferece uma alternativa de desenvolver o espírito coletivo e a construção de uma sociedade mais justa, mais unida e solidária. Permitindo, portanto, a resistência e permanência do jovem no campo com incentivo a produção familiar e agroecológica.

Queremos que as Finanças Solidárias (fundos rotativos solidários, bancos comunitários e cooperativas de crédito solidário) seja para os jovens, uma alternativa para fortalecer a Economia Solidária, bem como, as politicas públicas de acesso a terra, água, educação contextualizada e comercialização. Assim, pensando em formas de contribuir para a expansão do movimento de Economia Solidária propomos a realização de intercâmbios que valorizem, sobretudo, o meio rural e os espaços produtivos na troca de saberes com outras experiências. Queremos a criação de espaços de formação específicos para os jovens sobre economia popular e solidária, para que a juventude possa se representar e pautar suas demandas. Nesse sentido, faz-se necessário expandir e democratizar os meios de comunicação. Assim, devemos promover a união dos movimentos, visando a divulgação de experiências com novos multiplicadores. Para o Governo Estadual, especificamente, Superintendência de Economia Solidária - SETRE/SESOL e Secretaria de Desenvolvimento Rural - SDR, solicitamos:

* Criação e ampliação de politicas públicas para os jovens da economia solidária;

* Criação e ampliação de politicas de comercialização dos produtos da economia solidária e fiscalização dessas politicas;

* Flexibilização no acesso aos mercados formais e institucionais, para os grupos de Economia Solidária, os casos dos selos: SIM, SIE e SIF;

* Criação de editais específicos de estruturação e Assessoria técnica e formação especializada para economia popular solidária;

* Efetivar a fiscalização nas entidades executoras (prefeituras e escolas estaduais) do programa nacional de alimentação escolar - PNAE (In loco), sobre o cumprimento dos contratos com os empreendimentos;

* Investimento de recursos financeiros para apoio às Escolas Famílias Agrícolas;

A Juventude, presente nesse encontro, se coloca como protagonista da Economia Popular e Solidária e busca o fortalecimento das iniciativas de produção coletiva. Nesse sentido, apontamos para a necessidade do nosso reconhecimento como setor estratégico para ampliação e fortalecimento da Economia Popular Solidária. Queremos o reconhecimento desse documento nos espaços de construção de políticas públicas e articulação do movimento como: Fórum baiano de ECOSOL, Conselho Estadual de Economia Solidária e Conselho Estadual de Juventude.

Entidades que assinam essa carta:

IRPAA

Centro Público de Economia Solidária Litoral Sul

Associação Beneficente Josué de Castro

Associação de assistência Técnica e assessoria aos Trabalhadores Rurais e Movimentos Populares - Cactus

Fundação Esquel Brasil

Pastoral da Juventude Rural

Escola Família Agrícola do Sertão - EFASE

Escola Família Agrícola de Itiúba - EFAI

Associação Regional dos Grupos Solidários de Geração de Renda - ARESOL

Grupo Regional de Economia Popular e Solidária - GREPS

Movimento de Acampados e Assentados - CETA

Movimento dos Pequenos agricultores - MPA

Associação da Lagoa do Saco

Comissão Pastoral da Terra Centro Norte/ Bomfim - CPT

Câmara territorial de juventude Litoral Sul

Cooperativa de Trabalho e Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte - COFASPI

Associação de pequenos produtores de Jabuticaba - APPJ

Associação Baiana de Técnicos em Agropecuária e Serviços Socioambientais voltado a Agricultura Familiar - AGROTERRA

Acesse a carta em pdf: http://migre.me/pDCAv



Movimento de Economia Solidária reúne-se com o Deputado Ronaldo Lessa

April 15, 2015 9:16, by Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Nordeste) - 0no comments yet

Por Secretaria-Executiva do FBES

O Fórum Alagoano de Economia Solidária - FAEL esteve ontem (14-04), com o Deputado Federal Ronaldo Lessa (PDT-AL), novo relator do Projeto de Lei da Economia Solidária - PL 4685-2012. O PL atualmente está na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural - CAPA-DR.

O movimento falou sobre os desafios da institucionalidade da Economia Solidária no Brasil, através da importância da lei para o reconhecimento dos empreendimentos econômicos solidários. Para a Lindinalva Oliveira dos Santos Camargo, integrante do Fórum e membro do empreendimento Cooperarteban, disse que o deputado pretende dar celeridade ao projeto, e destacou seu comprometimento. Em suas palavras "podemos contar com ele".

O projeto de Lei, que tramita na casa desde 2012 dispõe sobre a Política Nacional de Economia Solidária e os empreendimentos econômicos solidários, criando o Sistema Nacional de Economia Solidária. Após esta comissão, se aprovado, o projeto volta para a Comissão de Constituição e Justiça - CCJ.

Acompanhe o Projeto de Lei na Câmara dos Deputados - http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=559138



Projeto Eco Folia Solidária reduz os impactos ambientais e gera trabalho e renda para os catadores

March 10, 2015 23:12, by Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Nordeste) - 0no comments yet

Considerado a maior festa de participação popular do mundo, o carnaval de Salvador reúne mais 2 milhões de pessoas e, enquanto muitos se divertem, os participantes do projeto Eco Folia Solidária trabalham de maneira intensa nos circuitos da festa, para coletar os resíduos que são descartados de maneira inadequada pelos foliões. O Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia (CCRB) que coordena a iniciativa, cujo lema é: O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente - No carnaval de salvador respeite o catador, divulgou nesta quarta-feira, 18 de fevereiro, o balanço final do trabalho realizado durante os seis dias de festa.

"Neste carnaval completamos 12 anos de fortalecimento da ação dos catadores e catadoras de materiais recicláveis, conseguimos alcançar a nossa meta de coletar 65 mil kg de materiais reciclaveis no circuito da folia e transformar resíduos solidos em renda para homens e mulheres pontua Joilson Santana, representante do CCRB.

Segundo ele, os objetivos preestabelecidos para este ano foram alcançados, pois quase mil catadores avulsos foram cadastrados, porem somente 800 receberam benefícios do projeto, que se juntaram ao time de 176 cooperativados somando assim, um contingente de mais de mil pessoas que trabalharam initerruptamente durante a manhã, tarde, noite e madrugada, desta maneira foi possível contribuir na redução dos impactos ambientais e fomentar o trabalho da economia solidária.

Os materiais recicláveis recolhidos nos nove camarotes, nos blocos (Cocobambu, Me Abraça do Cantor Durval Lelis e o Araketu) e nas quatro Centrais de Apoio ao Catador instaladas durante todo o carnaval nos bairros do Politeama, Barra, Dois de Julho e Ladeira da Montanha, foram triados, armazenados e encaminhado para reciclagem. A produção do Projeto contou com os seguintes números de materiais recicláveis coletados: 43.668,3 kg de alumínio, 6.994,2 kg de plástico, 12.700 de vidro, 1.700 de ORG, 113,6 de papelão resultando no total 65.176,1 mil kg de materiais recicláveis.

Além da folia O Projeto Eco Folia Solidária vem ao longo dos anos trabalhando no combate ao trabalho infantil, sensibilizando o catador, para que o mesmo compreenda que o serviço ambiental urbano de coleta não pode ser feito por menores de 18 anos.

Os representantes do CCRB tem por objetivo tornar o Projeto uma ação de políticas pública, para que a garantia de atendimento ao catador seja realizada durante todo ano, nos seus direitos básicos de saúde, habitabilidade e trabalho. A meta é garantir que os recursos aplicados no Carnaval pelo Estado, Município e o setor privado sejam investidos para além de uma iniciativa pontual.

"O Projeto Eco Folia Solidária 2015", envolveu além dos catadores de materiais, a Rede de Costura e a Rede de Alimentação da Economia Solidária. E contou com o patrocínio do Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte - SETRE, do Programa Vida Melhor da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social - SJDHDS, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional - CAR/SDR, do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza - FUNCEP/CASA CIVIL, do Governo Federal por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES - Ministério do Trabalho e Emprego e da Organização Internacional do Trabalho - OIT, além do apoio da Secretaria Estadual de Relações Institucionais - SERIN, da Agencia de Fomento do Estado da Bahia - DESENBAHIA, da Prefeitura Municipal de Salvador, do Fórum Baiano de Economia Solidaria - FBaES e da Policia Militar da Bahia.



FEESPI realiza sua última reunião de 2014

January 8, 2015 10:18, by Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Nordeste) - 0no comments yet

Por Samara Sampaio

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O Fórum Estadual de Economia Popular e Solidária do Piauí - Feespi, realizou no dia 30 de Dezembro a última reunião ampliada do ano de 2014. Com a presença de representantes que tem assento no Fórum e demais interessados, a programação planejada pela Coordenação Estadual foi cumprida com êxito.

Paula Mazullo, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego, deu as boas vindas aos participantes, ressaltando a importância do Fórum do Piauí como uma política da sociedade, e diz estar feliz com os avanços que temos tido ao longo dos 12 (doze) anos de existência do Fórum, com as Leis dos Municípios de Pedro II e São João do Arraial, a Lei e Conselho Estadual e tantas outras experiências exitosas e que o papel da SRTE é de ser propositivo, ser parte junto com o Fórum, pois o Estado do Piauí ainda padece de oportunidades de trabalho e renda, finalizou. A Programação tratou de aspectos importantes do Regimento Interno do Fórum do Piauí, pontos que foram abordados com o resgate de construção do Fórum, por Rubervam Du Nascimento, membro da Coordenação Estadual do Feespi.

Samara Sampaio trouxe o recorte das ações do Feespi no ano de 2014, a participação do Fórum nas diversas ações e atividades importantes para um ano considerado difícil pelas mudanças governamentais, ano eleitoral e de muito trabalho: Conferências Territoriais (Picos, Floriano, Água Branca, Piripiri e Valença), Conferência Estadual, participação em Feiras da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Piripiri, Mons. Gil, José de Freitas, Pedro II), Seminários e a III Conferência Nacional com a presença de 45 Delegadas/os do Piauí.

Para finalizar, todos os participantes trouxeram algo para partilhar o lanche solidário, com uma reflexão sobre o ano que se encerrou e as metas e desafios para 2015, saindo com o compromisso agendado da realização do Planejamento anual do Feespi, no próximo dia 23 de Janeiro.



Կատեգորիաներ

Região Nordeste, Comunicação, Organização do movimento