Ir para o conteúdo
Mostrar cesto Esconder cesto
Tela cheia Sugerir um artigo

Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Carta Política do Movimento de Economia Solidária de Alagoas

27 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por [email protected]

Reunidos nos dias 13 e 14 de setembro de 2012 na cidade de Maceió - AL, com a presença de representantes dos empreendimentos econômicos e solidários, representantes das entidades de apoio e fomento e representantes dos gestores públicos, nós, participantes da V Plenária Estadual de Economia Solidária em Alagoas reafirmamos o compromisso com a construção de um movimento de Economia Solidária que se afirme como alternativa ao capitalismo e construa novas relações de produção, de trabalho de comercialização e de consumo mais solidário e sustentável.

V Plenária Nacional de Economia Solidária "Economia Solidária: bem viver, cooperação e autogestão para um desenvolvimento justo e sustentável" FÓRUM ALAGOANO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA - FAES. V Plenária Estadual de Economia Solidária em Alagoas. PLENÁRIA ESTADUAL DE ALAGOAS Carta Política do Movimento da Economia Solidária

Entendemos a Economia Solidária como estratégia de Desenvolvimento Sustentável para Alagoas e para o Brasil. Uma forma de organização da economia e da sociedade que reafirma os princípios da autogestão, da solidariedade, da partilha de conhecimentos e da viabilidade econômica em oposição ao capitalismo. Que preconiza a articulação nos territórios dos diversos atores sociais e econômicos presentes e que prioriza o respeito ás diversidades de cultura, biodiversidade, organização social e econômica. Que valoriza outras riquezas além do capital,como a diversidade cultural e os saberes tradicionais entre outras riquezas.

A construção de um modelo econômico que priorize o ser humano em suas todas as suas dimensões e que tenha como motivação principal o bem viver e não o lucro como única baliza na relação entre as pessoas, empreendimentos, entidades e governos. Há necessidade de pensar e desenvolver ações urgentes que garantam as condições de via no planeta para as próximas gerações através de uma economia que gere trabalho e renda sem degradar o meio ambiente respeitando o ciclo completo da natureza. Diante da conjuntura do Movimento da Economia Solidária em Alagoas nos comprometemos com:

a) O fortalecimento do Fórum Alagoano de Ecosol - FAES - como instância política de debate, decisões e reflexões do movimento de Ecosol, tendo como finalidade a organicidade do movimento com representatividade dos movimentos sociais e entidades e de afirmação contra ao capitalismo;

b) A prioridade na organização de Fóruns Municipais e Territoriais no Estado, bem como o fortalecimento e articulação do que já existe a exemplo do FOTES (Fórum Territorial de Ecosol do Médio Sertão de Alagoas;

c) O compromisso em qualificar os Grupos de Trabalho (GT's) para o aprofundamento sobre a organização do movimento bem como a proposição de políticas públicas nos campos da formação, produção e comercialização solidárias. Criação dos seguintes GT's: Mulheres; Educação e Cultura; Comercialização; Comunicação e Mobilização; Articulação Política com outros movimentos;

d) A Criação de um Fundo Solidário para subsidiar as atividades propostas pelo movimento representado no fórum estadual e desenvolvidas através da coordenação estadual e parceiros;

e) O engajamento e mobilização pela aprovação da Lei Estadual de Economia Solidária com a incorporação do segmento na Secretaria Estadual do Trabalho e a criação do Conselho Estadual de Economia Solidária;

f) O recolhimento de assinaturas no Estado para aprovação Lei Nacional de Economia Solidária.

Defendemos a implantação de políticas públicas que viabilizem as ações do Movimento de Economia Solidária de formação/articulação/mobilização através do Fórum Alagoano de Economia Solidária - FAES - com olhar especial no fortalecimento dos EEs priorizando a comercialização solidária através de feiras e de espaços públicos para inserção dos produtos dos empreendimentos solidários.

Por fim, reafirmamos a importância da articulação do movimento de Economia Solidária com a ampla participação dos empreendimentos econômicos solidários, das entidades de apoio e fomento e dos gestores públicos em parceria com o Movimento Social para a vivência concreta da cooperação e o desenvolvimento de ações/atividades a partir das localidades e dos territórios para a edificação de alternativas de articulação, mobilização, produção e comercialização dentro dos princípios da Economia Solidária desenvolvendo outras relações entre os trabalhadores, às organizações e o meio ambiente de forma sustentável e com justiça econômica/social. .Maceió - AL, 14 setembro de 2012.

Baixe a carta em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1634&Itemid=99999999



Sem Terra ocupam usina em processo de falência em Pernambuco

24 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: MST (www.mst.org.br)

Por Ramiro Oliver

25 de setembro de 2012

Na manhã desta segunda-feira (24), cerca de 100 trabalhadores e trabalhadoras rurais do MST ocuparam o Engenho Foguedo, pertencente à Usina Maravilha (intitulada como Croangi), localizada na região da Mata Norte, no estado de Pernambuco.

A empresa sofre com problemas financeiros, inclusive com atraso de pagamentos dos funcionários. "A falência da grande indústria de açúcar foi uma prova real de que o sistema do agronegócio por si só não se sustenta enquanto uma estrutura de lucro e que a monocultura não é necessária para a produção de alimentos para o povo brasileiro", diz a nota lançado pelo Movimento.

Desde o início do processo de falência da usina, o MST vem discutindo a alternativa da desapropriação de todas as terras da usina para serem destinadas à Reforma Agrária. Com a ocupação do engenho, o Movimento passou a propor ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ao governo estadual a desapropriação de todas as terras da empresa para ressarcir as dívidas da usina ao estado e indenizar os operários e as famílias moradoras da local e dos engenhos.

A Usina Croangi tem um débito de R$ 7 milhões somente com seus funcionários, e ainda continuará em débito com os fornecedores no valor de R$ 8,2 milhões, além de R$ 800 mil das entidades de classe dos produtores.

As famílias continuam na área resistindo e aguardando a posição do governo e dos órgãos competentes sobre o processo de desapropriação das terras.



Por delegacias apropriadas para as mulheres!

19 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Sandro Gomes

Recentemente vivi uma das experiências mais constrangedoras de minha vida. Estive no município de Pedras de Fogo para acompanhar um caso onde um empreendimento organizado por catadores de materiais recicláveis foi vitimado por um incêndio criminoso que consumiu o material armazenado e os equipamentos, adquiridos a duras penas. Julgava que enfrentaria, neste caso, a pior experiência da viagem, pois sei como tem sido difícil adquirir bens para apoiar a organização de uma das categorias mais empobrecidas de nossa sociedade. Ignorava que poderia me deparar com qualquer situação mais forte, até o momento que, ao me dirigir à delegacia de política, acompanhado por uma militante da Cáritas, a fim de saber sobre a perícia que a polícia civil deveria ter feito no dia seguinte ao sinistro - diga-se de passagem, com mais de quinze dias de atraso - acabamos nos deparando, no interior da delegacia, com outro fato que também nos causou perplexidade.

Ao adentrar as dependências da delegacia, com o propósito de dialogar sobre o incêndio e a respeito da citada perícia, encontramos uma mãe e sua filha adolescente, essa com 13 anos de idade. Recorriam à polícia em busca de apoio, quando a mãe da adolescente relatava um abuso sofrido por sua filha, denunciando um visinho - de meia idade - que a teria seduzido e, posteriormente, violentado-a sexualmente, sob a promessa de presenteá-la com um aparelho celular. O município de Pedras de Fogo é reconhecido pela violência e pelas mazelas de uma região de fronteira (Paraíba-Pernambuco), onde a pobreza impera e as relações de poder se sobrepõem ao Estado de Direito. Não dessemelhante do que acontece em todos os bolsões de pobreza, o celular é um daqueles produtos que se apresenta como símbolo de status e de bem estar para os jovens, afetados pelo fetiche do produto, capaz de causar desejo ilimitado a ponto de subjugar os seres humanos às mais degradantes condições de humilhação, causando tamanho furor, a ponto de motivar o crime que banaliza a vida e, até mesmo, a violação da dignidade de uma adolescente de treze anos. Mas, se essa questão já é motivo de indignação, ela não se apresentou no citado episódio como o único motivo de minhas revoltas.

A mãe nervosa e sua filha, constrangida, buscando o auxílio da justiça, pois já haviam tentado o apoio, sem sucesso, de um conselho tutelar desaparelhado e despreparado, típico de um município onde os conselheiros são escolhidos sob a influência das relações políticas locais, estavam expostas a um serviço de polícia preconceituoso e machista, em sua pior expressão. Como resposta a denúncia, o delegado, que mais se assemelhava a um bad boy, em momento algum demonstrou qualquer reação de profissionalismo, ou sequer se deu conta de seus deveres, a luz do Estatuto de Criança e do Adolescente, muito menos da Lei Maria da Penha, que asseguram o direito a vitima da violência sexual - pois a mãe tentava desesperadamente fazer-se compreendida em sua situação de humilhação.

Ao contrário, o delegado às expôs ao ridículo, à contestação pública e a uma séria de outros comentários preconceituosos, pejorativos, levantando a tese de que a violentada teria sido a provocadora do crime cometido. Digo que a delegacia possui sala adequada, que a permite ser fechada para que se tome, com privacidade, qualquer depoimento necessário, contudo, o delegado parecia estar mais interessado coma publicidade do fato e, com a exposição de suas experiências semelhantes, do que com o seu dever de apurar e de fazer cumprir a lei.

Durante cerca de vinte minutos nós, os visitantes, fomos submetidos aos mesmos argumentos preconceituosos, pejorativos e, seguramente fascistas, quando o representante da lei tentava nos impor sua compreensão equivocada de que os crimes daquela natureza são banais, ou que são culpa da mulher - simplesmente por que em sua compreensão carregam consigo a culpa da sensualidade. Outros tantos comentários revoltantes foram proferidos, sempre em público, expondo a mãe e adolescente ao vexame e a certeza de que naquele local encontrar-se-ia de tudo, menos o atendimento aos seus direitos.

Como lição, não obstante às nossas expressões de revolta, ficou o sentimento de impotência e a certeza de como as injustiças imperam, sobretudo para os empobrecidos, principalmente em desfavor das minorias: pobres, mulheres, negros, crianças e adolescentes. Senti como as mulheres vitimadas pela violência são tratadas nos corredores das delegacias por policiais "trogloditas" e por um Estado que teima em negar à dignidade ao povo trabalhador. Sentei como são necessárias as delegacias exclusivas para o atendimento dos casos de violência contra mulheres e de combate à violência e a exploração sexual de crianças e de adolescentes.

Paraíba, setembro de 2012.



Bahia tem mais de 100 delegados na Plenária Estadual

16 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Por Secretaria Executiva do FBES

Image A Plenária Estadual da Bahia iniciou-se hoje (14), e vai até amanhã, dia 15 de setembro. O evento está se realizando na cidade de Salvador - BA. Estão presentes mais de 100 pessoas provenientes dos 15 territórios. Deste encontro sairão 48 delegados nacionais que virão para a V Plenária Nacional de Economia Solidária, a ser realizada em Luziânia - GO, de 09 a 13 de dezembro.

Para maiores informações acesse: www.fbes.org.br/v-plenaria-nacional-de-economia-solidaria



Bahia realiza sua plenária estadual rumo à V Plenária Nacional de Economia Solidária

15 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

por Comissao Organizadora da Plenária Estadual de Economia Solidária (BA)

O Forum Baiano de Economia Solidária convida os delegados e delegadas eleitos nas Plenárias Territorias de Economia Solidaria para a PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA.

A PlenÁria será realizada nos dias 17 e 18 de setembro 2012, no Centro de Treinamento da EBDA.

Participam dessa plEnária todos os DELEGADOS E DELAGADOS eleitos nas Plenárias Territoriais e os Convidados e Convidadas.

O que: PLENARIA ESTADUAL DE ECONOMAI SOLIDARIA

Quando: 17 E 18 de setembro de 2012

Onde: CENTRO DE TREINAMENTO DA EBDA - Itapuã



Categorias

Região Nordeste, Comunicação, Organização do movimento

2 integrantes