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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

UFRB realiza a I Feira Acadêmica de Economia Solidária

28 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Ósia Alexandrina Vasconcelos

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De 06 e 07 de novembro ocorrerá a I Feira Acadêmica de Economia Solidária da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB. Este evento é uma iniciativa dos estudantes do Curso de Gestão de Cooperativas da universidade. A feira ocorre das 08h as 20h no Campus Cruz das Almas e terá exposição de produtos artesanais, atividades formativas e culturais..

Para maiores informações: [email protected]



Carta política da plenária de Pernambuco

23 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

divulgado por Graciete Santos

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Nós, delegadas-os presentes na plenária estadual do movimento de Economia Solidária de Pernambuco, realizada como processo preparatório à V Plenária Nacional de Economia Solidária, reunidas-os em Carpina de 04 a 06 de setembro de 2012, baseadas-os nas sínteses das plenárias locais, nos documentos de orientações nacionais e nos debates realizados na plenária estadual, queremos afirmar o nosso projeto político que tem como eixos:

O território como o local onde as pessoas vivem, espaço de convivência, de pertencimento, lócus do comercio, das trocas, das relações. Espaço para dialogar o pertencimento e fortalecimento da cultura local. O Estado deve realizar as políticas públicas, respeitando a territorialidade a partir dos saberes.

A construção da nossa identidade nos territórios se dá através da formação da consciência crítica e política dos atores locais em relação aos princípios e práticas da Economia Solidária, buscando resgatar a história da comunidade, através do diálogo entre gerações, valorizando a cultura.

A Economia Solidária se baseia na autogestão, isto é, na participação e construção coletiva, buscando a descentralização do poder e afirmando a igualdade de oportunidades nos espaços decisórios, realçando a importância de garantir a presença das mulheres nestes espaços. É preciso incentivar e exercitar a autogestão, estimular o envolvimento dos empreendimentos na vida de suas comunidades e a troca de experiências entre os mesmos.

Valorizamos o trabalho coletivo na perspectiva de desconstruir o processo capitalista do empreendorismo individual. Desta maneira, a economia solidária se diferencia da economia popular, uma vez que esta abrange atividades que as vezes visam apenas o lucro e não se preocupa com o projeto de organização coletiva da sociedade, baseada em valores como respeito, preocupação com o meio ambiente e solidariedade. A economia solidária é múltipla e diversificada.

A educação popular é fundamental no processo de organização da economia popular, mas também temos o desafio de que a economia solidária seja trabalhada nas escolas regulares.

Os processos de comunicação são muito importantes para divulgar e dar visibilidade ao que temos, e para que os atores da economia popular e a sociedade em geral conheçam a proposta da economia solidária.

Procuramos garantir a participação dos grupos específicos das diversidades, de modo especial as mulheres com filhos menores, nos espaços de discussão, nas atividades e eventos da ECOSOL, tendo em vista que os mesmos foram historicamente excluídos da sociedade.

Temos o compromisso de colocar em prática as teorias do movimento, fazer reflexões e encaminhamentos no sentido de vivenciar uma economia autogestionária, sustentável e libertadora.

Compreendemos o mercado como sendo um espaço onde ocorre a produção, comercialização e consumo consciente, abrangendo outros aspectos de convivência entre as pessoas: trocas de saberes; mercadorias, produtos e serviços. Procuramos estimular as articulações em redes e cadeias de produção, comercialização e consumo a nível local, territorial e estadual. Através da organização de grupos para consumo consciente estimulando as articulações para compras coletivas.

Acreditamos num crescimento econômico em que haja divisão igual de bens e serviços respeitando a diversidade, a partilha, o trabalho colaborativo, distribuição de riqueza, o respeito ao meio ambiente e a não exploração do trabalho.

Na construção do trabalho realizado nestes dias sobre os eixos, a partir das plenárias regionais, consideramos as seguintes prioridades do movimento de economia solidária para interlocução com os outros movimentos sociais, com a sociedade civil e com o Governo:

No diálogo com o Movimento de Economia Solidária

Realizar mapeamento dos atores que dialoguem com os valores e princípios da ecosol no território;

Formação de redes e fóruns com os atores mapeados;

Incentivo aos EES para criar estratégias de participação de novos atores, em especial os jovens para garantir a renovação do movimento de ECOSOL;

Incentivo à sistematização de experiências, como forma de reflexão profunda dos grupos sobre sua vivência;

Estímulo às relações da economia solidária com a economia popular no território, contribuindo para sua organização em trabalho associado;

Os processos educativos para a organização dos grupos de economia solidária são fundamentais para evitar o desestimulo e a evasão dos seus membros;

Garantir espaços de cuidados com as crianças nos encontros da economia solidária para possibilitar a participação das mulheres com filhos menores;

A atuação das coordenações dos Fóruns e do Conselho deve garantir o diálogo com os movimentos sociais e o apoio aos empreendimentos de forma continuada;

A participação da ECOSOL no orçamento participativo e câmeras temáticas;

Fortalecer as ações do Fórum Brasileiro nos espaços de debates RIPESS e do Espaço Mercosul Solidário;

Garantir a igualdade de gênero, classe, raça e etnia nos processos da ECOSOL; Fortalecimento e empoderamento dos GT's existentes;

Implantação de fundos Solidários, nas comunidades rurais e urbana ;

Implantação de uma feira estadual da Ecosol e de feiras municipais e microrregionais ;

Criação de conselhos municipais de economia solidária na região; Realização de campanhas permanentes sobre Consumo Consciente;

Garantir a formação política dos empreendimentos solidários;

Garantir processos continuados de educação em economia solidária (formação, assessoria técnica, elevação de escolaridade, acesso à tecnologias) prioritariamente para os empreendimentos econômicos solidários, além das entidades de apoio e fomento e gestores públicos da economia solidária ;

Criação de um Fundo Solidário do FEPS/PE.

Aos movimentos sociais

Afirmação da nossa identidade junto aos demais movimentos para sermos reconhecido; Analisar nossa ação enquanto movimento social frente à relação com os governos; Identificar os elementos comuns entre os diferentes movimentos com a economia solidária;

Construir diálogos e convergências entre os diferentes movimentos sociais a partir da construção de agendas e pautas comuns;

Afirmação da luta das mulheres e das diversidades étnicas;

Incetivar os movimentos sociais para fiscalizar a aplicação da Lei do PNAE e PAA por parte dos gestores municipais;

Incentivo a criação de feiras locais, pontos fixos de comercialização, centrais de comercialização e outras estratégias com produtos da economia solidária; Realização de campanhas permanentes sobre Consumo Consciente;

A Sociedade

Sociedade Civil

Valorizar um outro tipo de desenvolvimento que envolve relações diferentes que se contrapõe ao capitalismo;

Realização de campanhas permanentes sobre Consumo Consciente.

Estado

Precisamos de um marco legal que permita a afirmação do projeto político da economia solidária, pois percebemos que há um lobby intenso dos parlamentares para aprovar legislações que favorecem o MEI, enquanto a Lei Geral da ECOSOL esbarra na burocracia e na falta de apoio dos parlamentares ;

Solicitamos o reconhecimento como empreendimentos solidários, pois nós não somos micro e pequenas empresas;

Somos contra o empreendedorismo individual e afirmamos o trabalho coletivo como forma de transformação da sociedade;

A lógica do crescimento econômico e da inclusão produtiva provoca a fragmentação e a desagregação da sociedade além da exclusão de milhares de trabalhadoras-es; Inserção da economia solidária como tema transversal da educação formal, buscando discutir na legislação, e nas propostas curriculares de diferentes níveis a afirmação dos nossos valores (cooperação, solidariedade, respeito...) e de uma nova economia, e não apenas se alinhando com os desejos do projeto do capital; Queremos que seja incentivado as iniciativas do trabalho coletivo, através dos financiamentos aos EES, tendo em vista que os governos acabam se "aproveitando" da desarticulação e desinformação dos participantes da economia popular para incentivar o empreendedorismo individual;

Necessidade de criação de política pública de finanças solidárias que possibilite e disponibilize recursos financeiros aos EES;

Disponibilização dos espaços fomentados pelo poder público para a comercialização dos EES permanentes ;

Valorização dos produtos dos EES, redirecionando os subsídios do Governo para a economia solidária e não para os importados; Criação da Secretaria Estadual; Garantir o aporte de recursos para os Fundos Solidários existentes nos vários territórios;

Propomos criação de conselhos municipais de economia solidária; Implementar a lei de Recursos Hídricos em todos os municípios do estado de PE; Realização de campanhas permanentes sobre Consumo Consciente; Garantir recursos e estrutura para serem realizados os processos continuados de educação popular em economia solidária (formação, assessoria técnica, elevação de escolaridade, acesso à tecnologias) prioritariamente para os empreendimentos econômicos solidários, além das entidades de apoio e fomento e gestores públicos da economia solidária;

Fomento para novas tecnologias, construidas com as pessoas (tecnologias sociais), aos processos de beneficiamento da produção, na lógica da economia solidária; Tributação diferenciada para ECOSOL e fortalecimento de moedas sociais; Alteração os processos de certificação de orgânicos segundo os critéiros definidos coletivamente entre produtores e consumidores, porque a legislação atual não contempla a participação dos atores de ECOSOL.

Neste sentido, é essencial que o FEPS/PE e o FBES se reestruturem com a participação ativa dos atores da economia solidária, de forma a atender as necessidades elencadas, para que possamos afirmar com segurança que uma nova economia acontece!

Fórum de Economia Popular Solidária de Pernambuco.

Baixe a carta em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1684&Itemid=216



Carta política da Plenária da Paraíba

23 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por [email protected]

O movimento paraibano de economia solidária, representado por diversos empreendimentos econômicos solidários (grupos de produção, associações e cooperativas), por organizações de assessoria, de apoio e de fomento e por gestores públicos do campo da economia solidária, reunidos em sua Plenária Estadual, na cidade de Lagoa Seca, nos dias 30 e 31 de agosto de 2012, vem expor suas preocupações, convicções e propostas, frente aos problemas que consideramos de vital importância para a construção de relações sociais e humanas, no contexto das questões políticas, culturais, ambientais e econômicas, que afetam diretamente a vida de trabalhadoras e trabalhadores, submetidos cotidianamente às desigualdades impostas pelo sistema econômico vigente.

O capitalismo é um sistema gerador de crises cíclicas decorrentes das bases estruturais desse modo de produção, da sua necessidade permanente de revolucionar as condições de produção para manter a exploração do trabalho como base da acumulação do capital, ao mesmo tempo em que explora a natureza como fonte inesgotável de recursos. A continuidade dos processos de acumulação, no capitalismo, depende da capacidade do sistema capitalista de se recriar após as suas crises e da permanente transformação dos espaços da vida social em mercadoria, desde os bens naturais indispensáveis à vida, - como a água, a terra, o ar, os alimentos, a saúde e a cultura -, até os espaços subjetivos de relacionamento. Da mesma maneira, as formas associadas, coletivas ou comunitárias foram e continuam sendo substituídas por formas individualizadas, impulsionando a concorrência de todos contra todos, pela apropriação das condições materiais da vida social (II CONAES).

A economia solidária se opõe frontalmente ao sistema capitalista, afirmando, em suas práticas, que existem outras formas possíveis de organização do trabalho, da sociedade e das relações entre seres humanos e o meio ambiente, que buscam, em detrimento da exploração do mercado, afirmar um desenvolvimento que valorize o bem viver. Tais práticas são desenvolvidas em todos os recantos de nosso estado, no meio urbano e rural, e são praticadas por homens e mulheres que encontraram no mundo do trabalho cooperativo/ associado, autogestionário e solidário, os caminhos para o seu desenvolvimento e para a realização de sua felicidade. É na busca das condições necessárias a consolidação de suas experiências, no campo da produção, da comercialização, das trocas e do consumo que a economia solidária tem lutado para obter o apoio, o fomento e as condições efetivas, necessárias, ao seu desenvolvimento. Tais condições, por sua vez, se materializam no direito ao trabalho associado, cuja garantia, entendemos ser papel do Estado, compreendido no âmbito municipal, estadual e federal.

Assim, saímos da Plenária Estadual com o firme propósito de buscar o apoio necessário da sociedade, das organizações dos trabalhadores e dos movimentos populares (espaços de convergência), em busca da construção de um campo que favoreça e fortaleça as bandeiras de luta da economia solidária: por uma legislação especifica (Marco Legal), por recursos orçamentários para o financiamento das políticas publicas (Fundo de Economia Solidária) e por instrumentos de incidência e controle social (Conselhos de Economia Solidária); pelo fomento e apoio a educação, a assessoria técnica e aos seus instrumentos de comercialização.

Em síntese, para a construção de uma estratégia de desenvolvimento sustentável e solidário, há a necessidade de reconhecimento da economia solidária como direito de cidadania, entendido como direito dos trabalhadores (as) às condições socialmente necessárias de produção e como dever do Estado. Tais questões permanecem como o principal desafio a ser enfrentado, a ser debatidas numa campanha que lançamos hoje em defesa de um Marco Legal para a Economia Solidária no Estado da Paraíba.

Lagoa Seca, 31 de agosto de 2012.



Inscrições abertas para Workshop - Fortalecendo a Economia Popular Solidária no Território Cocais

18 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Samara Sampaio ([email protected])

O Programa de Extensão da Universidade Federal do Piauí, está com inscrições abertas para o PROFAES - Programa de Formação e Assessoria em Economia Solidária. A coordenação do curso é do Professor Solimar Lima, e será realizado no Município de Barras - PI.

Para acesso a programação acesse: http://e.eita.org.br/2p



Oficina de Gestão Colaborativa de Empreendimentos Solidário na Chapada Diamantina

18 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Pedro Jatobá ([email protected])

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O Ponto de Cultura Circo do Capão em parceria com o Pontão de Cultura Digital iTEIA convida os coletivos culturais a participar do Projeto R.E.D.E.S.~ C.D.² (Redes para o Ensino e Desenvolvimento da Economia Solidária e Cultura Digital na Chapada Diamantina). O público-alvo da formação são jovens, artistas e colaboradores dos Pontos de Cultura e Coletivos Culturais da Região. Este Projeto conta com o apoio da Produtora Colaborativa.PE e é financiado pelo Fundo Estadual de Cultura da Bahia, na linha de Cultura Digital. A ficha de inscrição pode ser acessada através do site: http://www.corais.org/chapadadiamantina/node/52820

Através da realização de um Ciclo de Formação nas áreas de comunicação e produção multimídia com softwares livres, o Projeto tem como objetivo fomentar a organização de Produtoras Culturais Colaborativas na região visando o fortalecimento da cultura local e a promoção da sustentabilidade de jovens, artistas e espaços de inclusão digital da Chapada Diamantina.

A primeira oficina do Ciclo de Formação "Gestão de Empreendimentos Solidários Criativos" apresentará conceitos, experiências e boas práticas de gestão e organização de empreendimentos solidários criativos através da adaptação da Tecnologia Social das Produtoras Culturais Colaborativas das regiões sul, norte e nordeste do País. O Quê: Oficina de Gestão de Empreendimentos Solidários Criativos

Período: 17 a 21 de Outubro

Carga Horária: 20 horas

Local: Circo do Capão, Vale do Capão, Palmeiras.

Investimento: A inscrição na oficina é gratuita. O Circo do Capão oferecerá área para Camping e alimentação(Café da Manhã+Almoço) a preço de custo - R$15,00 p/ dia.

Conteúdo:

* Gestão de Projetos Culturais;

* Conceitos de Economia Solidária;

* Direito Autoral e Licenças Livres;

* Comércio Justo;

* Preço Aberto;

* Mercado de Trocas;

* Como a tecnologia social das produtoras culturais colaborativas pode integrar e fomentar o processo em um território;

* Plataformas Digitais Livres: CORAIS (www.corais.org). ITEIA (www.iteia.org.br). ESCAMBO (www.escambo.org)

Para obter mais informações acesse: http://www.iteia.org.br/chapadadiamantina



Categorias

Região Nordeste, Comunicação, Organização do movimento

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