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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

O Natal, a desigualdade e a Economia Solidária

20 de Dezembro de 2013, 16:05, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Banco Palmas ([email protected])

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Fortaleza é uma cidade brutalmente desigual. Economicamente dividida entre dois lados: um que vai do Mar até a Majestosa Arena Castelão e outro que fica entre o Castelão e o extremo sul da cidade. No primeiro concentram-se todos os investimentos públicos e privados. No outro, um gigantesco território de bairros empobrecidos onde vivem a maioria das pessoas. Em dezembro, essa brutal desigualdade se acende (no sentido literal da palavra) pela iluminação natalina. No lado de lá, a cidade brilha de forma majestosa com belíssimas decorações nas praças, nas ruas, nos postes, nas árvores, nas fachadas das empresas, nas decorações dos shoppings... No lado de cá a escuridão e o abandono parece desconhecer que o natal chegou: não existe uma praça se quer iluminada, um único espaço público ou privado com decorações e enfeites natalinos. O apartheid (separação-divisão) expõe de forma grotesca sua cara. Duas cidades, dois mundos, duas Fortalezas.

Quando o Banco Palmas (sem apoio de empresas e do poder público) ilumina sua fachada e enfeita o quarteirão com luzes de natal, se torna um foco de resistência. Esse quarteirão enfeitado, com shows natalinos para (e com) a população local é como um náufrago que grita: nós estamos aqui, estamos vivos, também fazemos parte dessa festa. Ao mesmo tempo serve como um recado para a iniciativa privada e o poder público: insistir numa lógica da "cidade com escoliose" (torta para um lado) além de injusto é socialmente perigoso.

E nós, da Economia Solidária, o que temos haver com essa agenda? Tudo. Quando organizamos as pessoas de um território para celebrar uma festa como o Natal, estamos praticando um ato extremamente generoso e transformador. Exercitamos a solidariedade coletiva. Ampliamos o horizonte de nossa ação para além do nosso empreendimento. Isso testemunha no meio popular que é possível, através de nossa organização, gerar soluções econômicas e sociais. E, não tenhamos dúvida, gera felicidade nas pessoas. Emociona. Esse é um fator decisivo para ela optar por este ou aquele caminho.

Alegria!!! Celebremos o Natal!!!



UFRB inaugura Centro Público de Economia Solidária do Território do Recôncavo da Bahia

18 de Dezembro de 2013, 7:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

http://bahiareconcavo.com.br/site/ufrb-inaugura-centro-publico-de-economia-solidaria-do-territorio-do-reconcavo-da-bahia/

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), inaugurou na última quarta-feira (12), no campus de Cruz das Almas, o Centro Público de Economia Solidária do Território do Recôncavo da Bahia (CESOL). Estiveram presentes, na solenidade de inauguração, o reitor Paulo Gabriel Nacif, a diretora do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS), Tatiana Velloso, a chefe de gabinete da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (SETRE), Olivia Santana, representantes da Superintendência de Economia Solidária, da Comissão Ecumência dos Direitos da Terra (CEDITER), da Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia, do Fórum de Economia Solidária, entre outros. - See more at: http://bahiareconcavo.com.br/site/ufrb-inaugura-centro-publico-de-economia-solidaria-do-territorio-do-reconcavo-da-bahia/#sthash.0hEtis2h.dpuf

O local será utilizado para oferecer apoio técnico, de formação e articulação a empreendimentos econômicos e solidários, durante dois anos, aos municípios de: Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Castro Alves, Conceição do Almeida, Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, Governador Mangabeira, Maragogipe, Muniz Ferreira, Muritiba, Nazaré, Santo Amaro, Santo Antonio de Jesus, São Felipe, São Félix, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passe, Sapeaçu, Saubara e Varzedo. Além de Cruz das Almas, estão em operação os centros públicos de Pintadas, Juazeiro, Itabuna, Guanambi e, em Salvador nos bairros da Barra, Mares e Sussuarana - See more at: http://bahiareconcavo.com.br/site/ufrb-inaugura-centro-publico-de-economia-solidaria-do-territorio-do-reconcavo-da-bahia/#sthash.0hEtis2h.dpuf



Desafios da Economia Solidária serão debatidos em sessão em Salvador

12 de Dezembro de 2013, 5:34, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.vermelho.org.br

A implementação da economia solidária no município de Salvador será tema de uma Sessão Especial no Plenário Cosme de Farias da Câmara de Vereadores, nesta quinta-feira (12/12), às 18h. O objetivo da sessão é o de celebrar o Dia Nacional da Economia Solidária, a ser comemorado no próximo domingo (15).

A solenidade vai contar com a participação do secretário Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Nilton Vasconcelos, e representantes de vários segmentos ligados à economia solidária, como associações, cooperativas, empreendimentos e todos os atores que compõem a cadeia produtiva do segmento.

Na oportunidade, Nilton Vasconcelos irá apresentar as conquistas e os desafios do segmento no Estado, a exemplo da implantação da Superintendência de Economia Solidária. Além disso, será realizada uma mostra de produtos confeccionados pelos artesãos dos empreendimentos econômicos solidários.

Proposta pelo vereador Everaldo Augusto (PCdoB), a audiência vai discutir também a perspectiva de tornar a cidade de Salvador referência da economia solidária, a partir da implantação de políticas públicas.



Inauguração do Banco Comunitário dos Extrativistas de Canavieiras/BA

5 de Dezembro de 2013, 12:30, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por Leonardo Leal

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A Associação Mãe dos Extrativistas da RESEX de Canavieiras com imensa satisfação lhe convida a participar da inauguração do Banco Comunitário da dos Extrativistas de Canavieiras - BAMEX.

Acontecerá no dia 07/12/2013 às 19h, na sede da AMEX. Será muito bom tê-lo (a) conosco em mais uma de nossas vitórias. O Banco Comunitário tem o objetivo de fortalecer a economia das comunidades pesqueiras extrativistas através do comercio solidário, viabilizando que os recursos oriundos da pesca circulem no comércio local através do uso da moeda social extrativista - MOEX.



Audiência Pública reúne parlamentares e movimento social para debater Marco Regulatório das OSC

5 de Dezembro de 2013, 12:26, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte ONG Vida Brasil

Foi realizado no último dia 25 de novembro, em Salvador, a Audiência Pública promovida pela Abong, CESE e Cáritas, que discutiu "As Organizações da Sociedade Civil (OSC) e a Democracia: por novas relações com o Estado". Em pauta, a necessidade de um Marco Regulatório para as OSCs e os projetos de lei em tramitação no Congresso. O evento foi realizado no auditório do Ministério Público do Trabalho da 5a. Região e contou com a participação de cerca de 200 pessoas, de diversos segmentos do movimento social da capital e interior, além de parlamentares baianos.

Na mesa de abertura, participaram José Carlos (Cáritas/Conselho de Segurança Alimentar-BA) e o promotor de Justiça Luiz Eugênio Miranda, representando o Procurador Geral do Ministério Público do Estado. Quem deu início à audiência foi Renato Cunha (Gambá/Abong-BA). José Carlos destacou a importância do evento, como forma de debater a necessidade de um arcabouço legal para a segurança jurídica das OSCs, enquanto que o promotor Luiz Eugênio afirmou que não é do interesse do Ministério Público criminalizar os movimentos sociais, ainda que a grande mídia só dê visibilidade para casos de escândalos e crimes.

Damien Hazard (Vida Brasil/Abong), Eliana Rolemberg (CESE/CLAI), e Daniel Rech (UNICAFES/Plataforma das Organizações da Sociedade Civil), mediados por Isadora Salomão (ELO/Abong) e José Carlos Zanetti (CESE), deram continuidade à mesa principal da Audiência.

Damien iniciou as apresentações trazendo um histórico dos movimentos sociais no Brasil, o cenário atual e a relevância do setor para a democratização do país. Ele chamou a atenção para o processo de criminalização sofrida pelas organizações - "há um risco de consolidação de um ambiente hostil e desfavorável para a atuação das OSCs".

Eliana deu seguimento, introduzindo as dificuldades e insegurança jurídica que afetam as organizações, devido a falta de um Marco Regulatório. Ela apresentou o processo de construção da Plataforma das OSCs e lamentou a falta de diálogo e cumprimento dos acordos por parte do governo federal da presidenta Dilma. Já Daniel Rech trouxe o panorama atual dos projetos de lei que circulam no Legislativo federal, em especial o substitutivo ao PL 649/2011, apresentado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e que se encontra em um estágio de tramitação mais avançado, podendo ser votado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado a qualquer momento.

Daniel também criticou algumas propostas do Congresso, que acaba beneficiando as grandes organizações, em detrimento das de pequeno porte. Elementos como obrigatoriedade da contrapartida; prestações de contas complexas; exigência do patrimônio do gestor como garantia para a captação de recursos; e obrigatoriedade no cumprimento de metas e prazos independente do atraso na liberação dos recursos, foram alguns dos pontos apontados por Daniel que, segundo ele, não respeitam a realidade das organizações e prejudica as de pequeno e médio porte.

Após as apresentações da mesa, a fala foi aberta ao público, que contou com a participação dos parlamentares presentes e dos representantes do movimento social.

Todos os deputados baianos da Assembléia Legislativa do Estado e da Câmara Federal, além dos dois Senadores e a Câmara de Vereadores de Salvador foram convidados para a Audiência, já que um dos objetivos era sensibilizar e mobilizar os parlamentares para a discussão sobre o Marco. Compareceram os deputados federais Zezéu Ribeiro (PT), Luiz Alberto (PT), Nelson Pelegrino (PT), além da assessoria de Afonso Florence (PT); os deputados estaduais Marcelino Galo (PT), Neusa Cadore (PT) e Carlos Brasileiro (PT); a senadora Lídice da Matta (PSB); e a Secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Vera Lúcia Barbosa (Lucinha).

Os deputados Zezéu, Luiz Alberto e Pelegrino foram unânimes em suas falas ao criticar a atitude do governo federal de suspender todos os convênios com OSCs, por conta de escândalos de irregularidades cometidos por algumas entidades. Zezéu lamentou o critério adotado e ainda provocou "então, vamos suspender os contratos com todas as empreiteiras". O deputado ainda salientou que o Governo precisa pôr em prática o diálogo com os movimentos sociais e não apenas criar documentos e pactos conceituais.

Já Luiz Alberto trouxe a necessidade de discutir uma Reforma Política urgente - "podemos até reeleger a presidenta Dilma, mas ela continuará refém do Congresso conservador", destacando as dificuldades que as pautas ligadas ao movimento social encontram ao se esbarrarem em um Legislativo sem compromisso com essa questão. Ele também destacou o intencional processo de criminalização dos movimentos sociais, com a conivência do Congresso: "CPI das ONGs pode, mas CPI para investigar os órgãos de controle do Estado não pode".

Pelegrino alertou o movimento social sobre a importância de "ir para dentro do Congresso", pois, segundo ele, o parlamento só funciona sob pressão. O deputado também criticou os técnicos do Ministério Público e do Tribunal de Contas que muitas vocês trabalham desconhecendo a realidade do terceiro setor e sem dialogar com as organizações. Ele ainda se comprometeu em sugerir uma emenda no orçamento específica para o setor e a propor uma Comissão Especial para centralizar as discussões sobre o Marco Regulatório. A deputada estadual Neusa Cadore, que ficou do início ao fim da Audiência, destacou a importância do movimento social, afirmando que o Poder Público não tem competência, nem capacidade para substituir os trabalhos desenvolvidos pelas OSCs. Já a assessoria do deputado Afonso Florence, representado por Matheus Cotrim, destacou que os governos continuam reféns do poder econômico, que têm o interesse de estigmatizar os movimentos sociais. Ele ainda propôs a criação de um GT baiano de parlamentares, para debater o Marco Regulatório.

Já a senadora Lídice da Matta sugeriu não deixar que o Marco seja votado agora, "às pressas, para não resultar em um projeto que piore a situação". Ela apresentou algumas experiências internacionais, onde a relação das organizações da sociedade civil com os órgãos do Estado se dá de forma direta e conjunta, com pouca burocracia e muita eficiência.

Os representantes das organizações presentes também se posicionaram. Beto, do Movimento Popular de Rua, pontuou que diversos segmentos da sociedade estão em busca de seus respectivos marcos legais. Tânia Palma, oriunda de movimentos por moradia e atualmente Ouvidora da Defensoria Pública do Estado, afirmou que as pequenas organizações, sobretudo entidades-bairro, estão sendo perseguidas pela Prefeitura de Salvador, que as tratam como se fossem empresas.

Célia Regina, do Grupo de Jovens Liberdade Já, cobrou um maior poder de fala para os movimentos sociais na Audiência. Edmundo Kroeger, do CECUP, lembrou que o país precisa realizar não só uma Reforma Política, mas também travar o debate pela democratização da comunicação.

Representando o Fórum Baiano de Economia Solidária, Débora Rodrigues, coordenadora da Vida Brasil, fez uma análise sobre a legislação atual, afirmando que as cooperativas são as que mais sofrem o processo de exclusão, devido à incompreensão sobre o papel social delas. De acordo com Débora, as leis atuais para as cooperativas atrapalham a formalização e o acesso a recursos. Ela ainda condenou a criminalização dos movimentos sociais: "somos tratados como bandidos até que se prove o contrário, e quando se prova a mídia não divulga".

A Audiência Pública terminou com a leitura de uma Carta Compromisso assinada por diversas entidades do movimento social, se posicionando sobre o Marco Regulatório das OSCs e cobrando uma resposta do governo federal e do Estado.

Para ler a íntegra da Carta Compromisso: http://blogdavidabrasil.blogspot.com.br/2013/11/carta-compromisso-audiencia-publica.html



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Região Nordeste, Comunicação, Organização do movimento

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