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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Certificação de orgânicos dificulta chegada de produtos no mercado

26 de Junho de 2014, 14:54, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: racismoambiental.net Por Mariana Melo* Da Carta Capital

Em Arataca, no sul da Bahia, é feito o "chocolate rebelde". Produzido por 55 famílias em um assentamento do Movimento Sem Terra localizado em meio a grandes propriedades exportadoras de cacau, o chocolate Terra Vista levou oito anos para ganhar a certificação de "orgânico", que indica um cultivo sem agrotóxicos e com técnicas sustentáveis. O longo e penoso período dificulta, e pode até inviabilizar, a criação de novos produtos orgânicos para o mercado brasileiro, especialmente no caso de pequenos produtores.

"Nosso processo de certificação foi difícil porque a consultoria foi muito cara pra nós", diz Joelson Ferreira de Oliveira, representante do assentamento Terra Vista, onde é feito o chocolate de mesmo nome. "Nós precisamos de uma certificação mais democrática pra colocar a produção orgânica no mercado", afirma.

Hoje, quem quiser produzir e vender qualquer alimento como orgânico precisa, segundo a Lei de 10.831/2003, comprovar que não foram usados adubos sintéticos, agrotóxicos ou sementes transgênicas no cultivo. Precisa provar, também, respeito a leis trabalhistas dos empregados envolvidos no processo, entre outras exigências. Há, ainda, uma taxa de cadastramento por produto, que varia de acordo com a auditoria contratada. Juntam-se à toda burocracia regulatória outros entraves, como cooperativas mal articuladas e produtividade insuficiente, que fazem a agricultura orgânica e ecológica parecer não compatível com a demanda atual por alimentos. O preço e a disponibilidade destes produtos são os principais pontos que dificultam a adesão dos consumidores aos orgânicos.

Para contornar essa situação, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) prepara para 2015 o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Segundo o secretário nacional de Agricultura Familiar, Valter Bianchini, o Planapo propõe uma série de medidas que facilitarão a produção agrícola dos pequenos agricultores ao oferecer linhas de créditos e cadastro mais simples da produção como orgânica. "A ideia é consolidar a agricultura orgânica no âmbito da agricultura familiar", diz. "O que queremos mostrar é que é possível fazer a transição desse modelo único da agricultura mais intensiva em insumos, com uso de agrotóxicos, para uma agricultura mais sustentável, seguindo os preceitos da agroecologia", afirma. A agroecologia consiste em técnicas de cultivo sustentáveis, sem desmatamento de áreas verdes originais, com uso racional de água e terra e abolição de agrotóxico e transgênicos.

Segundo Bianchinni, o plano promoverá a certificação de milhares de propriedades relacionadas ao cultivo orgânico. Hoje há, segundo o Ministério da Agricultura, 6,7 mil produtores orgânicos regularizados. "A gente reconhece a possibilidade de ir a 150 mil agricultores, agroecológicos e orgânicos, ou em transição. Queremos avançar nessa certificação para pelo menos mais 50 mil propriedades", afirma. "O que o Planapo pretende é sair dessa agricultura de nicho, no entorno metropolitano, de feiras diretas, e reconhecer toda gente que tem trabalhado com agroecologia. Com isso, mostrar que outro modelo de segurança alimentar e de agricultura é possível."

O agronegócio, que muitas vezes se apresenta como principal via moderna e rentável da agricultura, não pode ser considerado a única solução para as questões que envolvem a segurança alimentar, segundo Bianchini. "O termo agronegócio se referia ao volume de recursos que movimenta a agricultura e a agroindústria. Como setores conservadores começaram a usar o termo para agregar importância à prática, ela acabou se designando como o único modelo de agricultura, mas não quer dizer você não tenha um outro modelo, que também constitua negócios importantes e que movimente um número grande de agricultores."

O aprimoramento e a desmistificação da agroecologia no âmbito da agricultura familiar podem ser muito positivos para a sociedade, diz Bianchini. "A agroecologia não se esquece da sua dimensão econômica, mas também liga a dimensão econômica às dimensões ambiental, cultural e social."

Cenário

Apesar do entusiasmo com a agroecologia, o secretário concorda que a realidade é outra, pois a produtividade dos orgânicos ainda é muito distante da do agronegócio. Mesmo assim, a agricultura familiar tem grande importância para o abastecimentos dos mercados brasileiros. "Ocupando aproximadamente 25% da área agricultável do País, o modelo familiar ainda corresponde a 38% da produção gerada no Brasil. Para leite, é mais de 50%, além de mandioca, mel e alguns outros que são produzidos mais do que na grande agricultura. A complexidade dos processos de cultivo desses alimentos não é respondida pela modelo de agricultura patronal", diz. No Brasil, de 5,1 milhões de propriedade rurais, 4,3 mi são de agricultura familiar, com 12 milhões de trabalhadores.

O secretário também atenta para a segurança dos alimentos cultivados organicamente. "Estudos ainda não mostram os impactos que as modificações genéticas têm. Ninguém quer vetar essa discussão da ciência ter chegando à alteração de genes e, futuramente, colocar o melhor à sua sociedade. Mas a pressa com que os oligopólios querem colocar esses produtos no mercado nos dá muita insegurança."

A diversidade, que ajuda a preservar espécies, fica comprometida com a monocultura. "Não podemos depender de duas, três variedades na agricultura. O modelo agroexportador leva você a trabalhar uma agricultura de muito risco, ao escolher apenas uma única variedade. A agroecologia promove, para a sociedade, alimentos mais saudáveis e um equilíbrio maior entre a cidade e o campo, garantindo qualidade de vida em ambos os espaços, além da agrobiodiversidade. Não tenho dúvidas de que para a sociedade esse modelo de agricultura é melhor."

Certificações

Há dois anos no mercado, o chocolate rebelde já mostrou aos seus produtores que é mais do que uma fonte de renda. Feito por famílias assentadas, o produto tem um valor simbólico importante ao mostrar que a agricultura familiar pode se colocar a serviço do meio ambiente e da sociedade. "A questão importante aqui é criar uma economia pra não ficar na dependência, não pedir esmola ao governo", diz Oliveira do assentamento Terra Vista. "Para ter autonomia é preciso criar um produto competitivo que banque nosso projeto. Então, esse produto serve pra financiar a nossa luta, nossa organização, a nossa educação e a nossa cultura. O chocolate é para gente dialogar com a sociedade" , diz.

Bianchini afirma que as certificações serão mais fáceis com o Planapo. "O Planapo quer resolver, junto com o Ministério da Saúde (MS), como isentar de taxas e diminuir a burocracia para registrar esses produtos. (…) A gente reconhece a necessidade das boas práticas e adequações, mas o que se exige hoje pra ter esse selo está muito fora do alcance dessas famílias, desses pequenos produtores. Esse é um dos gargalos pra esse modelo de agricultura e produção."

Para fazer chegar ao consumidor os produtos orgânicos, o Planapo também contemplará o aumento dos circuitos de comercialização e aumento a produtividade. "A gente acredita que a remuneração a este trabalho pode ser melhor e deixar disponível pra um grupo maior da população os alimentos orgânicos, não só a um grupo com mais dinheiro ou mais consciente", finaliza Bianchini.

*A repórter entrevistou o secretário nacional de Agricultura Familiar Valter Bianchini no III Encontro Nacional de Agroecologia, ocorrido em Juazeiro (BA). A repórter viajou a convite da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).



Conferência estadual do Maranhão ocorre nesta semana

25 de Junho de 2014, 3:59, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por Mariana Nascimento

Acontece nos dias 26 e 27 de junho no Hotel Holliday na Avenida Castelo Branco bairro Sao Francisco a III CONFERÊNCIA ESTADUAL ECONOMIA SOLIDÁRIA, e o Maranhão construindo o plano nacional de economia solidária!



Barbalha-CE Fórum da Economia Solidária debate assuntos da classe trabalhadora

20 de Junho de 2014, 5:46, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.diariodocariri.com

Às 09 horas da manhã desta quarta-feira, no Parque da Cidade Governador Tasso Ribeiro Jereissati, foi aberto o Fórum da Economia Solidária e Turismo Rural de Barbalha, com a participação da Ematerce, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, Agropolo Regional, representações bancárias, União das Associações de Barbalha (UNAB) e vários outros segmentos representativos da sociedade barbalhense e regional.

Nas tendas armadas no interior do Parque da Cidade Governador Tasso Ribeiro Jereissati, houve grande movimentação com a exposição de produtos que vem da agricultura familiar, comidas típicas da culinária regional, cordéis de autoria de poetistas barbalhenses, como também artesanato em madeira, couro, barro, metal, palha de banana e outros materiais que são reaproveitáveis nas mãos dos habilidosos artesãos.

Grupos representando as instituições parceiras acima já citadas debateram assuntos que são de grande importância para melhorar, qualificar, ampliar e solidificar a cadeia produtiva da agricultura familiar e o turismo rural de Barbalha e da região, e com isso tornar esse projeto cada vez fortalecido no campo como fonte geradora da produção que faz parte da mesa da família e na cidade o foco é ser sustentável na venda dos produtos.

Com apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, o evento também contou com apresentações artísticas de Cássia Santos, uma garota de seus 10 anos de vida talentosa e de futuro promissor artisticamente, e ainda da dupla sertaneja barbalhense Edson e Bruno, jovens que tem se destacado no cenário artístico de Barbalha.

Em se tratado de um encontro da agricultura solidária, foi colocado em pleno funcionamento o engenho de rapadura, com muita gente saboreando o caldo de cana-de-açúcar geladinho, mel a rapadura e outros produtos extraídos da cana de açúcar. O Fórum da Economia Solidária e Turismo Rural de Barbalha aconteceu das 09 às 14 horas, realização da UNAB - União das Associações de Barbalha, com apoio da Administração Pública Municipal. Secretários municipais e vereadores também prestigiaram o evento.

O Presidente da UNAB, Francisco Antônio Bernardo (NOVO), pelo Agropolo, Romão França, pela Ematerce, Antônio Vilário, pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, Francisco Sérgio Pereira da Silva, e pela cultura popular a poetisa, Lindicassia Nascimento, todos avaliaram o evento como muito proveitoso em todos os sentidos, importante e fortalecido com a troca de experiências, as opiniões, as idéias, as sugestões e as proposições apresentadas, que em resumo final enaltecer significativamente o Fórum da Economia Solidária e Turismo Rural.



Economia solidária muda vida de mulheres alagoanas e gera renda

16 de Junho de 2014, 1:59, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Agência Alagoas (http://aquiacontece.com.br/)

Com base associativista e cooperativista, a economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de renda centrada na valorização do ser humano de modo autogerido. Este modo de produção tem crescido de maneira muito rápida no mundo e no Brasil. Em Alagoas, um exemplo deste processo está nos grupos formados através do Programa Alagoas Cidadã.

O grupo Esperança, composto por mulheres artesãs do bairro do Vergel do Lago, em Maceió, é uma das equipes que estão tendo a vida transformada com a metodologia implantada pelo programa. Para a artesã Mônica Torjal, a sua entrada para o Alagoas Cidadã foi um marco positivo. "Hoje estou muito mais organizada e estruturada, com minha própria renda e sem depender exclusivamente do meu marido. Isso me trouxe autoestima, e aconteceu logo após um período em que quase entrei em depressão", afirmou.

Durante as reuniões do grupo Esperança, cerca de 12 artesãs discutem assuntos que envolvem a produção e a comercialização de seus produtos. Juntas, já participaram de diversas feiras e exposições em eventos locais e nacionais. "Jamais teríamos estas oportunidades se não estivéssemos trabalhando em conjunto, dividindo os problemas e poupando recursos para quando necessário", destacou Mônica.

Como resultado do programa, até 2013 foram formados mais de 500 grupos Golds, que participaram de mais de 2 mil capacitações e treinamentos em 23 municípios alagoanos, com 752 negócios gerados.

Alagoas Cidadã

Executado pela Desenvolve - Agência de Fomento do Governo de Alagoas, em parceria com a ONG Visão Mundial, o programa Alagoas Cidadã vem estimulando a cidadania, a educação financeira e o empreendedorismo como forma de inclusão sócio-produtiva de forma sustentável para grupos de baixa renda em regiões com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

Segundo o diretor-presidente da Desenvolve, Antonio Carlos Quintiliano, o objetivo do programa é reduzir os índices de pobreza no Estado de Alagoas, além de retomar a autoestima dos cidadãos através da inclusão deles no âmbito socioeconômico. "O Alagoas Cidadã foi uma proposta que deu certo e desde então vem, juntamente com outros projetos de políticas públicas, somando ações que beneficiam as comunidades de baixa renda do nosso estado", afirmou.

Metodologia indiana

O programa utiliza, principalmente, a metodologia de Grupos de Oportunidades Locais e Desenvolvimento, os chamados Golds. O processo, fruto de uma metodologia do sul da Índia, consiste na reunião semanal de grupos de 10 a 20 pessoas da mesma rua ou do mesmo bairro, que discutem os problemas e dificuldades locais para levantar soluções por meio da solidariedade.

"Os empreendedores se fortalecem e percebem que, juntos, podem realizar melhor as mudanças necessárias para o desenvolvimento. O trabalho ainda estimula o hábito de poupar em grupo, sendo um recurso de organização e de planejamento de longo prazo, além de estimular o uso de serviços bancários", explicou o diretor de Desenvolvimento e Projetos da Desenvolve, Fábio Leão.

Para a artesã Monica Torjal, após a adesão desta metodologia, o grupo de mulheres passou a ter esperança em novos dias. "O nome do nosso grupo agora faz sentido com o que nós esperamos. Temos certeza e muita esperança que nossas vidas irão mudar ainda mais, e para melhor", declarou emocionada.



Feira de Economia Solidária Junina acontece até o próximo dia 24 - See more at: http://www.pmvc.ba.g

11 de Junho de 2014, 10:04, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.pmvc.ba.gov.br

Como acontece todos os anos, durante a programação do Forró Pé de Serra do Periperi, os empreendedores dos grupos de Economia Solidária de Vitória da Conquista têm espaço garantido. Nesta edição do evento, a tradicional Feira de Economia Solidária Junina acontece em três espaços da cidade - Praça 9 de Novembro, Praça Barão do Rio Branco e no Centro Cultural Glauber Rocha - Educação e Cultura - e vai beneficiar, diretamente, mais de 150 famílias que irão comercializar seus produtos, artesanais e alimentícios. "O Centro Cultural é mais um espaço que o Governo Municipal disponibiliza para que os empreendedores da Economia Solidária tenham condições de ampliar suas rendas", explica o coordenador municipal de Economia Solidária, Geovane Viana.

A Feira Junina é resultado da parceria entre a Prefeitura Municipal e os grupos que se destinam à economia solidária, como o Grupo de Economia Popular (GEP), a Associação de Economia Popular e Solidária (AEPS), a Associação Solidária de Pequenos Empreendedores Conquistenses (ASPEC), a Associação de Artesanato Conquistense (AAC) e o Grupo de Alimentação Solidária e Popular (GASP), o Instituto Incluso, o Grupo de Frivolité (Friboart) e a Cooperativa de Trabalho e Produção de Alimentos (Transcoop).

'Programação' - Começou na última segunda-feira, 9, e se estende até o dia 21 de junho, sábado, nas Praças 9 de Novembro e Barão do Rio Branco, a primeira etapa da Feira de Economia Solidária Junina que contempla os comerciantes de produtos artesanais. Nesses espaços, estão montadas 45 barracas.

Já entre os dias 18 e 24 de junho, no Centro Cultural Glauber Rocha, acontecerá a segunda etapa da Feira, que contemplará mais de 40 famílias que comercializarão produtos alimentícios. Durantes esses dias, acontecem, no mesmo espaço, as apresentações musicais do palco principal do Forró Pé de Serra do Periperi. - See more at: http://www.pmvc.ba.gov.br/v2/noticias/feira-de-economia-solidaria-junina-acontece-ate-o-proximo-dia-24/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=feira-de-economia-solidaria-junina-acontece-ate-o-proximo-dia-24#sthash.OHQPCLkX.dpuf



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