Plenária Estadual de Pernambuco começa amanhã (02.07)
July 2, 2014 15:18 - no comments yetDivulgado por Alzira Madeiros
Começa amanhã, até dia 5 de julho e plenária estadual de economia solidária de Pernambuco.
O credenciamento será a partir das 8 horas e será encerrado amanhã às 18 horas. Portanto, quem não se credenciar amanhã será substituído por um/a suplente de acordo com a proposta de Regimento. Mas é bom lembrar que não é bom participar em algumas atividades, pois ela é um percurso e cada etapa tem a sua importância.
Vamos em frente e na pisada do formigueiro - nosso toré!
Foram eleitas/os 200 delegadas/os. E temos uma presença significativa do Sertão, o avanço desta III Conferência, sem desmerecer as outras regiões, mas sempre foi um desafio maior para o fórum.
Leve sua bandeira! Seu banner! Seus boletins e campanhas!
Vamos lá defender as políticas públicas que queremos para a economia solidária em PE e no Brasil.
PROGRAMAÇÃO DA III CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DE PERNAMBUCO - 2014
Dias 3, 4 e 5 de julho de 2014
Local: Centro de Convenções - Teatro Ribeira. Complexo Rodoviário de Salgadinho s/n. Olinda - PE
DIA: 03.07.14
08 às 18h Credenciamento e Recepção
9:00h Atividade cultural Expressões artísticas e simbólicas das regiões
10:00h Saudação e instalação da III Conferência Estadual. Mesa de abertura dos trabalhos:
Sr. Murilo Guerra - Secretário da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Emprego - PE
Sr. João Baltar Freire - Secretário Executivo de Empreendedorismo / STQE-PE Roberto Marinho - Secretaria Nacional de Economia Solidária
Sra. Elaine Rodrigues - Fórum Estadual de Economia Solidária -
Sra. Itanacy Oliveira - Conselho Estadual de Economia Popular Solidária de PE
Sra. Magda de Almeida - Comissão de Organização da Conferência Nacional
11:00h Leitura e Aprovação do Regimento Interno
12:30h Almoço
14:00h Roberto Alves Marinho - Apresentação do Contexto Nacional na construção da política de Economia Solidária
Paulo Santana representante do Fórum de Economia Solidária de PE e de Alzira Medeiros representante da Rede de Educadores de Economia Solidária de PE
Reflexão sobre a construção da Política Pública de Economia Solidária em PE
15:00 h Discussão sobre o contexto político, econômico, social e ambiental Nacional e das Regiões de PE e construção dos objetivos para o plano estadual de políticas públicas de Economia Solidária
· Mata Sul
· Mata Norte
· Sertão 1 ( Conferência no Pajeú)
· Sertão 2 (Conferência em Ouricuri)
· Agreste
· RMR
17:00 h Plenária de Socialização dos Grupos e debate
18:00 h Encerramento e encaminhamentos
DIA: 04.07.14
08:30h Discussão do Documento Base por Eixo/temático:
Grupo 01 - Produção, Comercialização e Consumo Sustentáveis;
Grupo 02 - Financiamento: crédito e finanças solidárias;
Grupo 03 - Conhecimentos: educação, formação e assessoramento; Grupo 04 - Ambiente institucional: legislação e integração de políticas públicas.
12:30 h Almoço
14:00 h Plenária para Apresentação do Documento Base após o trabalho dos Grupos
17:00 h Encerramento
DIA: 05.07.14
08:00 h Continuação Plenária para Apresentação do Documento Base após trabalho dos Grupos
10:00 h Construção de uma Agenda estadual e elaboração de propostas de delegados por Região
12:00 h Plenária final
13:30 h Almoço
Após evento em Valença, Setre se prepara para a Conferência Estadual de Economia Solidária
July 2, 2014 5:48 - no comments yetO Governo do Piauí, através da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre), realizará nos dias 2 e 3 de julho, no Diferencial Buffet, a III Conferência Estadual de Economia Solidária. No evento, serão consolidadas, através de debates e proposições, as propostas do Piauí em relação ao Plano Estadual de Economia Solidária, que devem ser apresentadas na Conferência Nacional de Economia Solidária, a ser realizada em Brasília, em dezembro deste ano.
A conferência estadual visa atender três públicos específicos. O poder público, as entidades de fomento e, principalmente, aos empreendimentos, que estão voltados para a execução da economia solidária no estado. Durval Gomes de Moura, um dos coordenadores do evento, afirma que essa conferência é importante para debater de maneira profunda e de qualidade, os temas a cerca da economia solidária.
"Ressaltamos a importância dessas Conferências para o aprofundamento do debate a cerca da economia solidária como estratégia de desenvolvimento territorial sustentável, como também, para a produção de subsídios para a elaboração do Plano Nacional de Economia Solidária", disse. Durval explicou ainda que a economia solidária é uma das que mais crescem e produzem resultados no país. "A economia solidária é regida por valores, como autogestão, democracia, cooperação e justiça. A economia solidária está se espalhando pelo país inteiro. São diversos empreendimentos vendendo, comprando solidariamente e gerando trabalho e renda", finalizou.
Para a realização da III Conferência Nacional, foram realizadas cinco conferências territoriais nos municípios de Valença, Picos, Floriano, Água Branca e Piripiri a fim de debater as políticas voltadas para a economia solidária e eleger os/as delegados/as que serão os principais responsáveis pela discussão e elaboração do Plano Estadual na Conferência Estadual.
Fonte: Miriam Sousa / http://www.portalgranderede.com
Edição: Ricardo Fontenele
Certificação de orgânicos dificulta chegada de produtos no mercado
June 26, 2014 14:54 - no comments yetFonte: racismoambiental.net Por Mariana Melo* Da Carta Capital
Em Arataca, no sul da Bahia, é feito o "chocolate rebelde". Produzido por 55 famílias em um assentamento do Movimento Sem Terra localizado em meio a grandes propriedades exportadoras de cacau, o chocolate Terra Vista levou oito anos para ganhar a certificação de "orgânico", que indica um cultivo sem agrotóxicos e com técnicas sustentáveis. O longo e penoso período dificulta, e pode até inviabilizar, a criação de novos produtos orgânicos para o mercado brasileiro, especialmente no caso de pequenos produtores.
"Nosso processo de certificação foi difícil porque a consultoria foi muito cara pra nós", diz Joelson Ferreira de Oliveira, representante do assentamento Terra Vista, onde é feito o chocolate de mesmo nome. "Nós precisamos de uma certificação mais democrática pra colocar a produção orgânica no mercado", afirma.
Hoje, quem quiser produzir e vender qualquer alimento como orgânico precisa, segundo a Lei de 10.831/2003, comprovar que não foram usados adubos sintéticos, agrotóxicos ou sementes transgênicas no cultivo. Precisa provar, também, respeito a leis trabalhistas dos empregados envolvidos no processo, entre outras exigências. Há, ainda, uma taxa de cadastramento por produto, que varia de acordo com a auditoria contratada. Juntam-se à toda burocracia regulatória outros entraves, como cooperativas mal articuladas e produtividade insuficiente, que fazem a agricultura orgânica e ecológica parecer não compatível com a demanda atual por alimentos. O preço e a disponibilidade destes produtos são os principais pontos que dificultam a adesão dos consumidores aos orgânicos.
Para contornar essa situação, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) prepara para 2015 o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Segundo o secretário nacional de Agricultura Familiar, Valter Bianchini, o Planapo propõe uma série de medidas que facilitarão a produção agrícola dos pequenos agricultores ao oferecer linhas de créditos e cadastro mais simples da produção como orgânica. "A ideia é consolidar a agricultura orgânica no âmbito da agricultura familiar", diz. "O que queremos mostrar é que é possível fazer a transição desse modelo único da agricultura mais intensiva em insumos, com uso de agrotóxicos, para uma agricultura mais sustentável, seguindo os preceitos da agroecologia", afirma. A agroecologia consiste em técnicas de cultivo sustentáveis, sem desmatamento de áreas verdes originais, com uso racional de água e terra e abolição de agrotóxico e transgênicos.
Segundo Bianchinni, o plano promoverá a certificação de milhares de propriedades relacionadas ao cultivo orgânico. Hoje há, segundo o Ministério da Agricultura, 6,7 mil produtores orgânicos regularizados. "A gente reconhece a possibilidade de ir a 150 mil agricultores, agroecológicos e orgânicos, ou em transição. Queremos avançar nessa certificação para pelo menos mais 50 mil propriedades", afirma. "O que o Planapo pretende é sair dessa agricultura de nicho, no entorno metropolitano, de feiras diretas, e reconhecer toda gente que tem trabalhado com agroecologia. Com isso, mostrar que outro modelo de segurança alimentar e de agricultura é possível."
O agronegócio, que muitas vezes se apresenta como principal via moderna e rentável da agricultura, não pode ser considerado a única solução para as questões que envolvem a segurança alimentar, segundo Bianchini. "O termo agronegócio se referia ao volume de recursos que movimenta a agricultura e a agroindústria. Como setores conservadores começaram a usar o termo para agregar importância à prática, ela acabou se designando como o único modelo de agricultura, mas não quer dizer você não tenha um outro modelo, que também constitua negócios importantes e que movimente um número grande de agricultores."
O aprimoramento e a desmistificação da agroecologia no âmbito da agricultura familiar podem ser muito positivos para a sociedade, diz Bianchini. "A agroecologia não se esquece da sua dimensão econômica, mas também liga a dimensão econômica às dimensões ambiental, cultural e social."
Cenário
Apesar do entusiasmo com a agroecologia, o secretário concorda que a realidade é outra, pois a produtividade dos orgânicos ainda é muito distante da do agronegócio. Mesmo assim, a agricultura familiar tem grande importância para o abastecimentos dos mercados brasileiros. "Ocupando aproximadamente 25% da área agricultável do País, o modelo familiar ainda corresponde a 38% da produção gerada no Brasil. Para leite, é mais de 50%, além de mandioca, mel e alguns outros que são produzidos mais do que na grande agricultura. A complexidade dos processos de cultivo desses alimentos não é respondida pela modelo de agricultura patronal", diz. No Brasil, de 5,1 milhões de propriedade rurais, 4,3 mi são de agricultura familiar, com 12 milhões de trabalhadores.
O secretário também atenta para a segurança dos alimentos cultivados organicamente. "Estudos ainda não mostram os impactos que as modificações genéticas têm. Ninguém quer vetar essa discussão da ciência ter chegando à alteração de genes e, futuramente, colocar o melhor à sua sociedade. Mas a pressa com que os oligopólios querem colocar esses produtos no mercado nos dá muita insegurança."
A diversidade, que ajuda a preservar espécies, fica comprometida com a monocultura. "Não podemos depender de duas, três variedades na agricultura. O modelo agroexportador leva você a trabalhar uma agricultura de muito risco, ao escolher apenas uma única variedade. A agroecologia promove, para a sociedade, alimentos mais saudáveis e um equilíbrio maior entre a cidade e o campo, garantindo qualidade de vida em ambos os espaços, além da agrobiodiversidade. Não tenho dúvidas de que para a sociedade esse modelo de agricultura é melhor."
Certificações
Há dois anos no mercado, o chocolate rebelde já mostrou aos seus produtores que é mais do que uma fonte de renda. Feito por famílias assentadas, o produto tem um valor simbólico importante ao mostrar que a agricultura familiar pode se colocar a serviço do meio ambiente e da sociedade. "A questão importante aqui é criar uma economia pra não ficar na dependência, não pedir esmola ao governo", diz Oliveira do assentamento Terra Vista. "Para ter autonomia é preciso criar um produto competitivo que banque nosso projeto. Então, esse produto serve pra financiar a nossa luta, nossa organização, a nossa educação e a nossa cultura. O chocolate é para gente dialogar com a sociedade" , diz.
Bianchini afirma que as certificações serão mais fáceis com o Planapo. "O Planapo quer resolver, junto com o Ministério da Saúde (MS), como isentar de taxas e diminuir a burocracia para registrar esses produtos. ( ) A gente reconhece a necessidade das boas práticas e adequações, mas o que se exige hoje pra ter esse selo está muito fora do alcance dessas famílias, desses pequenos produtores. Esse é um dos gargalos pra esse modelo de agricultura e produção."
Para fazer chegar ao consumidor os produtos orgânicos, o Planapo também contemplará o aumento dos circuitos de comercialização e aumento a produtividade. "A gente acredita que a remuneração a este trabalho pode ser melhor e deixar disponível pra um grupo maior da população os alimentos orgânicos, não só a um grupo com mais dinheiro ou mais consciente", finaliza Bianchini.
*A repórter entrevistou o secretário nacional de Agricultura Familiar Valter Bianchini no III Encontro Nacional de Agroecologia, ocorrido em Juazeiro (BA). A repórter viajou a convite da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).
Conferência estadual do Maranhão ocorre nesta semana
June 25, 2014 3:59 - no comments yetDivulgado por Mariana Nascimento
Acontece nos dias 26 e 27 de junho no Hotel Holliday na Avenida Castelo Branco bairro Sao Francisco a III CONFERÊNCIA ESTADUAL ECONOMIA SOLIDÁRIA, e o Maranhão construindo o plano nacional de economia solidária!
Barbalha-CE Fórum da Economia Solidária debate assuntos da classe trabalhadora
June 20, 2014 5:46 - no comments yetFonte: http://www.diariodocariri.com
Às 09 horas da manhã desta quarta-feira, no Parque da Cidade Governador Tasso Ribeiro Jereissati, foi aberto o Fórum da Economia Solidária e Turismo Rural de Barbalha, com a participação da Ematerce, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, Agropolo Regional, representações bancárias, União das Associações de Barbalha (UNAB) e vários outros segmentos representativos da sociedade barbalhense e regional.
Nas tendas armadas no interior do Parque da Cidade Governador Tasso Ribeiro Jereissati, houve grande movimentação com a exposição de produtos que vem da agricultura familiar, comidas típicas da culinária regional, cordéis de autoria de poetistas barbalhenses, como também artesanato em madeira, couro, barro, metal, palha de banana e outros materiais que são reaproveitáveis nas mãos dos habilidosos artesãos.
Grupos representando as instituições parceiras acima já citadas debateram assuntos que são de grande importância para melhorar, qualificar, ampliar e solidificar a cadeia produtiva da agricultura familiar e o turismo rural de Barbalha e da região, e com isso tornar esse projeto cada vez fortalecido no campo como fonte geradora da produção que faz parte da mesa da família e na cidade o foco é ser sustentável na venda dos produtos.
Com apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, o evento também contou com apresentações artísticas de Cássia Santos, uma garota de seus 10 anos de vida talentosa e de futuro promissor artisticamente, e ainda da dupla sertaneja barbalhense Edson e Bruno, jovens que tem se destacado no cenário artístico de Barbalha.
Em se tratado de um encontro da agricultura solidária, foi colocado em pleno funcionamento o engenho de rapadura, com muita gente saboreando o caldo de cana-de-açúcar geladinho, mel a rapadura e outros produtos extraídos da cana de açúcar. O Fórum da Economia Solidária e Turismo Rural de Barbalha aconteceu das 09 às 14 horas, realização da UNAB - União das Associações de Barbalha, com apoio da Administração Pública Municipal. Secretários municipais e vereadores também prestigiaram o evento.
O Presidente da UNAB, Francisco Antônio Bernardo (NOVO), pelo Agropolo, Romão França, pela Ematerce, Antônio Vilário, pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, Francisco Sérgio Pereira da Silva, e pela cultura popular a poetisa, Lindicassia Nascimento, todos avaliaram o evento como muito proveitoso em todos os sentidos, importante e fortalecido com a troca de experiências, as opiniões, as idéias, as sugestões e as proposições apresentadas, que em resumo final enaltecer significativamente o Fórum da Economia Solidária e Turismo Rural.