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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Solidariedade, sorrisos e trocas movimentam Feira em Fortaleza

10 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Cáritas Regional Ceará*

Palco e tendas sendo montados, produtoras/es chegando com caixas e sacolas, gente se conhecendo, outros se reencontrando, conversa animada durante o café solidário e muita disposição para decorar o espaço com tecidos coloridos. Esse era o clima do início da I Feira Arquidiocesana de Economia Solidária e I Feira da Primavera da Rede Cearense de Socioeconomia Solidária (RCSES), que aconteceu em Fortaleza, Ceará, durante os dias 6 e 7 de outubro.

Cerca de 40 grupos participaram do evento. A grande maioria era de Fortaleza, mas também estavam presentes representantes das microrregiões de Itapipoca, Limoeiro do Norte e Sobral. D. Conceição Mesquita trouxe produtos agroecológicos de Trairi, município que faz parte da microrregião de Itapipoca. O mel, as bananas, o bolo de milho e o doce de mamão com coco logo chamaram a atenção dos primeiros visitantes. A agricultora conta que saiu "colhendo" os produtos nas casas para levar para a feira. Como é a primeira vez que participa de um evento de maior porte, a expectativa de D. Conceição é com relação ao aprendizado.

Um dos grandes momentos da Feira foi o lançamento da coleção de bonecas da Associação das Mulheres em Ação (AMA) e das roupas bordadas do Centro Artesanal São Vicente de Paulo, ambas localizadas em bairros populares de Fortaleza. Dona Autalene Santiago, que há mais de 20 anos faz parte do Centro Artesanal, tentava diminuir a expectativa. "São só umas roupinhas bordadas. A gente ainda tá aprendendo. Vocês falam assim como sendo uma grande coisa", diz ela sorrindo. Quando as roupas foram apresentadas ao público, foi possível atestar a modéstia de D. Autalene. Bordados delicados e originais estampavam blusas, vestidos, saias e bolsas. O trabalho é resultado de várias oficinas e cursos de design, bordado, pintura e estilismo ministrados, voluntariamente, por 4 professoras.

Vida em Movimento foi o nome escolhido para a coleção de bonecas da AMA - Associação de Mulheres em Ação e não poderia ter sido mais propício, pois o processo de produção movimentou profundamente a vida das 9 mulheres que dele participaram. Luciana Eugênio, presidente da Associação, conta que o mais difícil foi a fase de criação. Segundo ela, "é difícil criar dentro do universo da gente, do nosso cotidiano...sem olhar lá fora, sem ter minimamente uma visão de arte".

Para fomentar um olhar mais abrangente, as produtoras visitaram exposições de arte, ateliês e conheceram o trabalho de outros coletivos. Para a maioria, essa foi uma experiência nunca antes vivenciada. Junto com isso, oficinas de design e muita discussão coletiva garantiram a produção de bonecas que procuram expressar o movimento da vida e dialogar com a questão da preservação ambiental. Há bonecas grávidas, umas com aparência mais infantil, outras mais adultas e algumas têm sapatos feitos de sacos plásticos. A maioria é negra. Alongadas, parecem estar na ponta dos pés, movimentando-se com leveza.

As feiras são importantes iniciativas no sentido de fortalecer a comercialização, mas são também, ricos espaços de sociabilidade e de vivências culturais. Entre os grupos que se apresentaram estavam a Cia Bate Palmas, o Templo da Poesia, Grupo Oco do Mundo, entre outros.A Cia Bate Palmas abriu a programação cultural no primeiro dia da Feira com uma apresentação envolta de mística, sorrisos e alegria.

Apesar do sucesso do evento, Isabel Forte, assessora técnica da Cáritas Diocesana de Fortaleza, coloca que o foco da Rede Cearense de Socioeconomia Solidária não é a realização freqüente de grandes feiras, mas a potencialização das feiras locais que podem contribuir diretamente para o desenvolvimento de municípios e mesmo de regiões.

Campanha pela Lei de Iniciativa Popular da Economia Solidária

Na Feira também foram intensificadas a coleta de assinaturas pela Lei de Iniciativa Popular da Economia Solidária. A iniciativa tem como objetivo aprovar uma lei de iniciativa popular da economia solidária, pelo direito ao trabalho associado e para um Brasil justo e sustentável. Mais do que aprovar a lei, a proposta da campanha é realizar uma sensibilização da sociedade para o tema. Mais informações e materiais estão disponíveis no site: www.cirandas.net/leidaecosol.

Glória Carvalho, secretária regional da Cáritas Regional Ceará, salienta que a aprovação dessa lei representaria um reconhecimento do movimento da Economia Solidária, que reúne milhares de produtores e produtoras na atividade e tem se fortalecido no campo da construção de um outro modelo de desenvolvimento - sustentável e solidário.

*Por Zoraia Nunes e Monyse Ravenna, da Cáritas Regional Ceará



Feiras de Economia solidária estimulam o desenvolvimento econômico de grupos cearenses

9 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.adital.com.br

Aconteceu na última quinta e sexta-feira, na Praça da Gentilândia, em Fortaleza, capital cearense, a I Feira de Primavera da Rede Cearense de Economia Solidária e a I Feira Arquidiocesana de Economia Solidária.

ncentivar o comercio justo e solidário, divulgar a economia solidária e estimular o desenvolvimento econômico e sustentável de cerca de 45 comunidades participantes. Estes foram alguns dos objetivos das feiras de Economia Solidária, segundo Cilene de Sousa Silva, integrante da Rede Cearense de Economia Solidária e da Associação de Mulheres Dendê Sol.

Para Cilene, os trabalhos solidários são de extrema importância para as comunidades, pois ajuda na geração de renda e auto-estimas destas pessoas. Ela acrescenta que as feiras de economia solidária colaboram para divulgar os trabalhos realizados pelas mulheres da Associação de Mulheres Dendê Sol que atuam na confecção de roupas, bijuterias e comidas, além de proporcionar para elas momentos que colocam em discussões temáticas a cerca dos direito das mulheres.

Durante o evento foram coletadas as assinaturas em prol do projeto de Lei Nacional de iniciativa popular da Economia Solidária. A coleta de assinaturas faz parte da campanha nacional que luta pela aprovação da lei.

O evento foi organizado pela Cáritas Arquidiocesana de Fortaleza (CAF) em parceria com a Rede Cearense de Socioeconomia Solidária e Cáritas Brasileira Regional Ceará. Conta com o apoio do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) e Secretaria Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

- As matérias da Adital sobre Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).



Agricultores do RS avaliam o Encontro de Diálogos e Convergências

6 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Ana Lúcia Oliveira, da Roda - Rede de Desenvolvimento da Agroecologia (http://dialogoseconvergencias.org/)

"Seja bem-vinda minha gente Com alegria e consciência Esse é o Encontro Nacional De Diálogos e convergências."

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Foi com esse refrão em ritmo de forró, que cerca de 300 pessoas integradas à Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), à Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia), à Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), ao Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), à Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA), à Rede Alerta contra o Deserto Verde (RADV), à Marcha Mundial de Mulheres e à Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), assistiram a abertura do evento realizado na cidade de Salvador-BA, entre os dias 26 e 29 de setembro.

os quatro dias de realização do Encontro foram expostos e debatidos temas relacionados à crise civilizatória atual, ao domínio crescente do agronegócio no Brasil, experiências e propostas construidas pelas organizações da sociedade direcionadas a um outro projeto de desenvolvimento no país, necessidade da construção de convergências juntando forças da sociedade civil organizada do campo democrático e popular.

Participantes das cinco regiões do Brasil ouviram relatos que apresentaram problemas comuns, mas compeculiariades locais. Na avaliação da critricultora ecológica, de Montenegro-RS, Terezinha Hoffmann, da cooperativa Ecocitrus, rede Ecovida, o evento trouxe muitas novidades. Para a agricultora os relatos evidenciaram muitos problemas, o que para ela não é positivo. A agricultora disse que as soluções é que são mais interessantes e é o que vai levar para o grupo de agricultores ecológicos de sua região. Terezinha faz pedido à comissão organizadora para que seja esclarecida a questão dos "territórios", pois foi um dos assuntos do Encontro que teve dificuldade para compreender.

Já para o agricultor, Aloísio Schafer, da Ecoterra-RS, que participou pela primeira vez de um encontro nacional, o evento foi importante porque a associação da qual integra, teve a oportunidade de expor sua experiência que serviu de base para os debates do dia. Outro destaque para Aloísio, foi a apresentação dos demais grupos. Para ele, a partir desse método, é possível verificar problemas comuns e buscar soluções, em conjunto, que possam ser utlizadas por todos. Schafer ainda salienta a carta que resultou do Encontro dizendo que tal documento "dá um retorno melhor para o futuro".

Viver! E não ter a vergonha De ser feliz Cantar e cantar e cantar A beleza de ser Um eterno aprendiz... Ah meu Deus! Eu sei, eu sei Que a vida devia ser Bem melhor e será...

E foi assim que, depois da leitura da carta política, se encerrou o Encontro Nacional de Diálogos e Convergências. Certamente, todos saíram diferentes do que chegaram. A ideia da construção de soluções em conjunto, da solidariedade, da justiça ambiental, da segurança e soberania alimentar, da comunicação democrática, da agroecologia e demais temas abordados, tocaram, de certa forma, todas as pessoas que participaram. Foi um primeiro passo em busca da qualidade de vida sem a hegemonia do modelo capitalista. Mas não se está só nesse caminho e é aí que está a força para dar continuidade necessária.

Leia a carta política na íntegra e saiba mais sobre o Encontro pelo site http://dialogoseconvergencias.org/.

Saiba mais notícias e informações do Encontro em: http://dialogoseconvergencias.org/

Acesse as moções do Encontro em: http://dialogoseconvergencias.org/mocoes-de-repudio/



CEARAH Periferia beneficiará comunidades com Fundos Rotativos, em Fortaleza (CE)

3 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Adital

Grupos produtivos da Socioeconomia Solidária das comunidades do Genibaú e do Parque Santana, bairros de Fortaleza (CE), serão favorecidos por um Fundo Rotativo Solidário Comunitário. A iniciativa, idealizada pela ONG CEARAH Periferia, com o apoio do Banco do Nordeste, foi lançada no dia 23 de setembro, na Casa das Orquídeas (Rua Tainá Pires Brilhante, no. 2205, bairro Mondubim).

A ideia surgiu através do curso de capacitação de lideranças comunitárias, realizado pela Escola de Planejamento Urbano e Pesquisa Popular, da CEARAH Periferia. Os alunos realizaram diagnósticos do grupo Orquídeas, formado por mulheres do Parque Santana, que será beneficiado com fundos para a compra de matéria-prima para a tecelagem, e o grupo Coopfirme, do Genibaú, que receberá ajuda para a compra de máquinas.

"A proposta do Fundo Rotativo é que a comunidade possa adquirir autonomia, buscando e gerando novas alternativas de trabalho e renda. Nosso compromisso é com a comunidade", afirma Nonato Lima, coordenador de projetos do eixo de economia solidária da CEARAH Periferia, que garante ainda que todos os fundos rotativos serão administrados pelas lideranças das próprias comunidades, por meio de conselhos gestores.

O lançamento do projeto contou com a presença de representantes do Banco do Nordeste, Cáritas Brasileira, Rede Cearense de Socioeconomia Solidária, Prefeitura de Fortaleza, e principalmente, de movimentos e lideranças comunitárias.

"Através desse evento queremos apresentar às comunidades e ao poder público que existem outras possibilidades para realizar políticas públicas de financiamento solidário. O Fundo Rotativo não é só dinheiro, pode ser realizado por meio de produtos e serviços. Acima de tudo, ele é uma ferramenta no combate à pobreza", declara Nonato Lima.

Histórico

A Escola de Planejamento Urbano e Pesquisa Popular, criada em 1994, já disponibilizou cerca de 3.000 créditos, beneficiando mais de mil moradores da cidade de Fortaleza e região metropolitana. Atualmente, ela seleciona cerca de 40 alunos que recebem uma capacitação de liderança através da abordagem de temáticas urbanas. No final de cinco meses, cada grupo finaliza suas atividades elaborando um projeto que vise alternativas de trabalho e renda para as comunidades.

A ONG CEARAH Periferia atua há 20 anos pelo fortalecimento do movimento popular e o desenvolvimento urbano e solidário da cidade de Fortaleza (CE).

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (85) 3261.2607 e pelo site http://www.cearahperiferia.org.br/.

As matérias da Adital sobre Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).



Edição especial sobre o Encontro Nacional de Diálogos e Convergências

3 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.aspta.org.br

Esta edição do boletim é dedicada ao Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: agroecologia, saúde, justiça ambiental, soberania alimentar e economia solidária,realizado em Salvador entre os dias 26 e 29 de setembro.

O evento foi promovido pela Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia), Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN), Grupo de Trabalho de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Rede Alerta contra o Deserto Verde (RADV) e Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA).

Acesse o boletim em www.aspta.org.br/campanha/boletim-557-01-de-outubro-de-2011



Categorias

Região Nordeste, Comunicação, Organização do movimento

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