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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Coopertane divulga produtos personalizados

18 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Magda de Almeida ([email protected])

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A Coopertane, com a marca "Nós fazemos nosso papel" é um empreendimento de economia solidária, que está com uma proposta de produtos personalizados, como agenda, blocos de nota e chaveiros. Diversas organizações podem adquirir esses produtos e divulgar sua marca. O EES está em nossa página na Internet, através do www.cirandas.net/coopertane

Para maiores informações: Tel: +55 (71) 8818-4732 - www.coopertane.com.br



Ocorre em Fortaleza a Plenária Temática de Finanças

16 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por Leonardo Leal

Ocorre nesta quarta e quinta-feira a Plenária Temática de Finanças tem como objetivo promover o debate entre os principais atores deste campo - bancos comunitários, clubes de troca, cooperativas de crédito e fundos solidários - nos temas prioritários para as finanças solidárias no Brasil.

A Plenária Temática de Finanças Solidárias faz parte da construção da V Plenária Nacional de Economia Solidária, cujos acúmulos e contribuições estarão presentes na etapa nacional.

À luz das dimensões que estão em debate no contexto da V Plenária Nacional de Economia Solidária - orientação política do movimento, orientação das ações do movimento e organicidade do movimento - a Comissão Organizadora da Plenária Temática de Finanças Solidárias levanta algumas questões centrais para o campo das finanças solidárias, presente no documento orientador.

Programação proposta

Dia 17 (tarde)

Reunião dos setores (Fundos Solidários, Bancos Comunitário, Cooperativas e Clube de Trocas) - estudo do documento base

Dia 18

9:00hs Mesa de abertura (SENAES, Banco do Nordeste, FBES)

10:30hs objetivos e esclarecimentos sobre a plenária temática (Jaime ou Digo)

11:00hs Processo de construção do novo Marco Regulatório (Ademar)

12:30hs Almoço

14:00hs Apresentação dos trabalhos dos setores (Fundos Solidários, Bancos Comunitário, Cooperativas e Clube de Trocas) (relator de cada setor)

15:30hs Apresentação (leitura) do documentos da Plenária temática de Finanças (Sandra Magalhães)

16:00hs Escolhas dos convidados por Região (escolha por cada região)

16:30hs Encerramento.

Acesse o documento que orienta os debates em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1677&Itemid=99999999



SETRE lança publicação em economia solidária

10 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: SETRE (www.setre.ba.gov.br)

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A Superintendência de Economia Solidária, realiza o lançamento oficial do Módulo de Formação em Economia Solidária. Economia Solidária. A publicação reúne e pretende contribuir com a formação dos militantes da economia solidária. O lançamento ocorrerá em 16 de outubro, a partir das 14h no Auditório da Faculdade de Administração (UFBA).

Endereço: Av. Reitor Miguel Calmon, s/n - Vale do Canela.



I Festival Florescer de Economia Solidária

7 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Avante (www.avante.org.br)

O I Festival Florescer de Economia Solidária aconteceu no dia 6 de outubro (sábado), das 9h às 17h, na Praça Campo Grande. O Festival sendo organizado pela Avante - Educação e Mobilização Social, em pareceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), a Superintendência de Economia Solidária (SESOL) e o Centro Público de Economia Solidária (CESOL). Além da participação de cerca de 40 empreendimentos de economia solidária, o festival trouxe prestação de serviços à população, apresentações culturais e atividades infantis. O evento também contou com a coleta de assinaturas da Campanha da Lei de Economia Solidária.

O evento apresentou ao público cerca de 40 (quarenta) empreendimentos de economia solidária de Salvador e Região Metropolitana. Com a proposta de ser mais que uma feira de economia solidária, realizou apresentações culturais de teatro, música e dança, trazendo o Balé "É vida", do Nordeste de Amaralina, para fazer a abertura do Festival.

"A proposta do Festival não é só realizar a comercialização dos produtos das cooperativas, é estabelecer um contato entre empreendimentos solidários e seu público alvo. Isso possibilitará que essas cooperativas aprendam a lidar com o público e a adequar os produtos às exigências do mercado, para que desse contato nasça a autonomia desses empreendimentos", destaca Fabianne Brazileiro, Coordenadora do Projeto Florescer*.

Atividades infantis

Como o evento acontece no mês das crianças, a programação do Florescer também trouxe muitas atividades infantis em parceria com o movimento Roda Gigante, apoiado pela Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI). Na programação infantil houve "contação de história" e a biblioteca móvel, além de apresentações artísticas de crianças das comunidades de Salvador.

Prestação de serviços

O Festival Florescer também ofereceu prestação de serviços à população. O Odonto SESC realizou orientação sobre a saúde bucal, aplicação de flúor e distribuição de kits para escovação.

Campanha Nacional da Lei de Economia Solidária

Durante o Festival foram recolhidas assinaturas para Campanha Nacional da Lei de Economia Solidária. O objetivo da Campanha é conseguir criar a primeira lei brasileira que reconheça o direito ao trabalho associado e apoie as iniciativas da economia solidária, dando espaço para as pessoas poderem se organizar em cooperação, com justiça e preservação ambiental.

* Projeto Florescer

O Projeto Florescer é realizado pela Avante em parceria com a SETRE, o SESOL e o CESOL. O I Festival Florescer de Economia Solidária, que acontecerá em quatro edições, é uma das ações deste projeto, que durante 2 anos (Jan/2012 - Jan/2014) vai fomentar e dar assessoria para o desenvolvimento de duas cooperativas de economia solidária no Calabar, Alto das Pombas e Roça da Sabina. Além disso, o projeto vai dar apoio a outras duas cooperativas que nasceram em 2008 a partir do Projeto Grãos, também desenvolvido pela a Avante.

Cooperativas fomentadas pelo Projeto Florescer que participarão do Festival:

COOPS - COOPERATIVA PEDACINHOS DE SABOR (alimentação)

COOPERCID - COOPERATIVA COSTURANDO IDEIAS (costura/moda feminina e infantil)

COOPERCRIA - COOPERATIVA MÃOS QUE CRIAM (artesanato)

COOPCHARM - COOPERATIVA CHARME (estética)



Carta do Movimento de Economia Solidária da Bahia

30 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Diogo Rego ([email protected])

Os trabalhadores e as trabalhadoras da Economia Solidária da Bahia, reunidos em Salvador nos dias 17 e 18 de setembro, viemos por meio de nossa plenária, que contou com mais de 150 pessoas, representando mais de 90 organizações de vários territórios, afirmar a Economia Solidária como uma outra forma de desenvolvimento possível, pautado na autogestão, na cooperação, na solidariedade e na valorização do(a) trabalhador(a) enquanto um ser de valor, capaz de mudar a sua realidade e a de sua comunidade.

A Economia Solidaria busca a inclusão de todos na economia, não apenas no sentido da produção e consumo, mas na reprodução ampliada da vida. Afirmamos o consumo responsável, a não exploração de uma pessoa por outra, o trabalho associado e a valorização de uma relação mais próxima das pessoas para com o meio ambiente de forma que possamos usar os recursos naturais com responsabilidade. Portanto a Economia Solidária não deve se confundir com o microempreendedor individual, nem com a economia criativa e tão pouco com a economia verde. Sem fazer juízo de valor sobre ser melhor ou pior, mas somos, simplesmente, diferentes!

A Economia Solidária é construída em seu dia a dia por diversos homens e mulheres, da cidade e do campo, em seus territórios. Para nós, o território é feito por relações sociais das mais diversas naturezas dentro de um espaço onde as ações dos empreendimentos econômicos solidários são realizadas, promovendo laços de identidade ao mesmo tempo que potencializam as convergências também respeitam as diferenças.

Reconhecemos o Fórum Baiano de Economia Solidária como principal espaço de articulação e precisamos fortalecê-lo, sendo este o representante do movimento de Economia Solidária na Bahia. Para tal deve-se estimular a criação dos fóruns municipais e territoriais e reconhecer as finanças solidárias como instrumentos de fortalecimento do próprio movimento, tal como a criação de fundos solidários nos Fóruns para contribuir com o seu funcionamento e viabilidade de seus encontros e ações.

Enquanto movimento de Economia Solidária devemos construir campanhas em contraposição as praticas de mercado para enfatizar a luta vivida cotidianamente pelas comunidades e grupos, ao mesmo tempo que devemos divulgar as práticas de economia solidaria nos meios de comunicação alternativos e de "grande massa".

Quando falamos em práticas de Economia Solidária não podemos dissociá-las das práticas agroecológicas, da luta pela terra, da juventude, dos quilombolas, dos ribeirinhos, fundos de pasto, dentre outros que adotam a Economia Solidária em suas bases. Devemos trabalhar em cima de nossas unidades e caminharmos de mãos dadas!

Reafirmamos a importância da mulher, das pessoas com deficiência e da população negra para a Economia Solidária! Devemos superar esta sociedade patriarcal, excludente, machista e racista. Para isso é preciso que haja iniciativas que possibilitem o desenvolvimento de trabalhos que contribuam para a valorização das mulheres, respeitem as diferenças, e promovam uma acessibilidade de todas e todos pautado numa construção coletiva do conhecimento e visão justa do trabalho tanto no campo como na cidade. A abordagem das desigualdades de gênero, raça, etnia e acessibilidade devem ser eixos obrigatórios nas formações dos EES, portanto devemos participar e realizar seminários municipais e territoriais de sensibilização sobre estes temas, tanto para o público do movimento de Economia Solidária quanto para a sociedade em geral. Além disso devemos garantir políticas públicas de economia solidaria com estes recortes destacados acima.

Também não podemos esquecer da atuação em rede. A Economia Solidária tem como caminho natural a formação de redes, inclusive entre produtores e consumidores. É preciso consolidar as redes já existentes para que possamos caminhar numa construção de logística solidária e na compra, venda e troca de produtos e serviços entre os próprios EES.

Devemos ainda trazer as pessoas que estão na economia popular, trabalhando de forma isolada para que possa pensar o seu trabalho de forma coletiva e autogestionada para a melhoria da sua qualidade de vida e em prol do desenvolvimento em seu território.

Para fortalecermos os empreendimentos econômicos solidários devemos promover ações educativas que incluam a elevação de escolaridade, a formação permanente em economia solidária, para a cidadania e os direitos humanos, para a prática da autogestão e a qualificação técnica e tecnológica para criação de produtos e consolidação de empreendimentos econômicos solidários, observando os saberes populares. Precisamos ainda fazer valer o que consta em nossa lei estadual (mas não se atendo a luta apenas na Bahia) e incluir os princípios, práticas e saberes populares da economia solidária nas matrizes curriculares, como tema transversal na prática pedagógica escolar, em todos os níveis de ensino (fundamental, médio e superior).

Não podemos deixar de reconhecer a importância do Marco-Legal, que deve facilitar a formalização do empreendimento, acesso a crédito, isenção fiscal e que o habilite para aquisição de produtos e serviços por parte do estado. Afirmamos ainda que a nossa Campanha pela Lei de Iniciativa Popular da Economia Solidária deve ser incorporada na vida de todos nós!

Para nos fortalecermos na relação com o Estado é necessário promover uma maior desburocratização da relação do estado com os empreendimentos da economia solidária, no acesso às políticas públicas, no sentido de respeitar as diferenças étnicas, culturais e sociais.

Para contribuirmos nesta luta é preciso estimular a criação dos conselhos municipais e estaduais de economia solidária com fundos próprios e sendo deliberativos. Todas estas políticas públicas devem fomentar uma relação de não dependência dos empreendimentos com os programas de governo.

Por fim, acreditamos numa nova forma de se fazer política, portanto defendemos uma reforma política com ampla participação popular! Não podemos fechar os olhos para o caos e indecência que ocorrem durante as eleições e nem para o descaso de muitos que ao serem eleitos não fazem valer bandeiras de luta anteriormente defendidas. Os vereadores, deputados, senadores, prefeitos, todos, devem estar a serviço da população, e não o contrário!

Vamos caminhando, com humildade, na construção de um mundo socialmente justo e ambientalmente sustentável com base no trabalho coletivo autogestionário! Reconhecemos os Fóruns de Economia Solidária enquanto representantes do movimento de economia solidária e que deve se articular continuamente com os demais movimentos sociais. Aos movimentos sociais: vamos caminhar juntos, pois é a partir da união que faremos a revolução!!

"Para praticar a economia solidaria é preciso começar dentro de casa"

Centro de Treinamento da EBDA, Salvador, 18 de setembro de 2012



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Região Nordeste, Comunicação, Organização do movimento

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