Abertas inscrições para a I Feira Arquidiocesana de Economia Solidária
4 de Setembro de 2011, 21:00 - sem comentários aindaFonte: Adital
Em Fortaleza, no Ceará, já estão disponíveis as fichas de inscrições para a I Feira Arquidiocesana de Economia Solidária, evento realizado em parceria com a Rede Cearense, através da I Feira da Primavera. Os eventos acontecerão nos dias 6 e 7 de outubro, na Praça Gentilândia, no Benfica, na capital fortalezense.
Os interessados podem solicitar o registro pelo email [email protected] ou [email protected]. O prazo de entrega das fichas é até o dia 13 de setembro.
Fóruns de Economia Solidária participam do Grito dos Excluídos 2011
1 de Setembro de 2011, 21:00 - sem comentários aindaPor Secretaria Executiva
![Image Image](http://www.fbes.org.br/images/stories/Grito2011_1.jpg)
Pela vida grita a Terra... Por direitos, todos nós! Este é o lema que movimentos, organizações e pastorais sociais se articulam para 17a. edição do Grito dos Excluídos, que ocorre durante a Semana da Pátria, chamando a população a denunciar as exclusões e a lutar por seus direitos.
Em Alagoas, o Fórum Alagoano participará das atividades com a Coleta de Assinaturas da Campanha pela Lei da Economia Solidária. Diversos outros fóruns locais se somam às manifestações.
Em Alagoas a programação divulgada inclui:
Dia: 3: Missa, 6 horas café e Feira da Esperança (Igreja São Gonçalo)
Dias: 5 e 6: Feira Solidária, 8 às 17horas (Praça dos Martírios)
Dia 6: Caminhada do Grito dos Excluídos, 16 horas (Calçadão do Comércio)
Saiba Mais sobre o Grito deste ano
Fonte Adital
De acordo com Ari Alberti, integrante da coordenação nacional do Grito dos Excluídos, a manifestação popular acontecerá em todo o país. Por ser uma atividade descentralizada, ainda não há como fazer uma previsão do número de participantes. Segundo ele, não existem informações sobre a realização da atividade apenas no Acre. "Nos outros estados todos vão acontecer [manifestações]; alguns mais, outros menos", revela.
A cada ano, o Grito dos Excluídos se consolida não como um evento pontual do dia 7 de setembro, mas como um processo. Isso porque, segundo Alberti, o Grito é um "espaço de formação e informação". Para isso, promove debates e discussões antes, durante e depois da Semana da Pátria.
De acordo com ele, algumas cidades realizam debates, seminários e pré-gritos desde o mês de junho. E a ideia também é que, após o 7 de setembro, as organizações sociais de cada local possam juntar as reivindicações manifestadas na mobilização para realizar um documento e cobrar das autoridades. "O Grito é um processo conjunto de formação e conscientização para o projeto popular, com ações pré e pós [Grito]", comenta.
O integrante da coordenação nacional lembra que, por ser descentralizado, não há uma pauta específica de reivindicação, pois as demandas são de acordo com os problemas locais. "A ideia é que cada local possa fluir o grito que faz parte do dia-a-dia", afirma.
Pela vida grita a Terra... Por direitos, todos nós!
A partir das discussões da Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema foi Fraternidade e Vida no Planeta, a 17a. edição do Grito dos Excluídos traz como lema Pela vida grita a Terra... Por direitos, todos nós! Para Ari Alberti, o lema chama para a discussão tanto sobre o meio ambiente, ameaçado pelo modelo desenvolvimentista e pelas grandes obras, quanto sobre os direitos. "É importante lembrar que saúde, educação, moradia são direitos básicos previstos na Constituição", comenta.
Para ele, é importante que a população se articule e reivindique seus direitos e mais participação nos debates. "Ou a sociedade se organiza ou os direitos não vão acontecer", avisa, ressaltando a importância da participação popular para se ter um país independente. "No Código Florestal, por exemplo, por que não se conclama a sociedade brasileira a discutir e decidir?", questiona. Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos já faz parte do calendário nacional de ações realizadas durante o dia 7 de setembro. De acordo com Alberti, a mobilização conseguiu mudar a ideia de Semana da Pátria e questionar sobre o Dia da Independência. "Mesmo quem não concorda, sabe que existe uma atividade diferente das marchas oficiais", destaca.