Enem 2014: provas serão realizadas neste fim de semana, dia 08 e 09

Neste fim de semana, dias 8 e 9 de novembro, às 13h (no horário de Brasília), serão aplicadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o país.  O Enem é o principal meio para ingresso nos cursos de graduação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e, devido ao horário de verão, o exame será aplicado na Bahia uma hora antes em relação ao horário de Brasília.

No sábado, dia 08, as provas são de Ciências Humanas e Ciências da Natureza e serão aplicadas das 12h às 16h30, no horário da Bahia. Já no domingo, dia 09, as provas são de Linguagens e Códigos, Matemática e Redação e acontecem das 12h às 17h30, também no horário local.

Mais de oito milhões de candidatos estão inscritos na edição 2014 do exame que é oferecido em 1.669 municípios dos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. As seleções que serão realizadas em 2015 terão como base as notas do Enem de 2014. São elas:

• Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – É um sistema informatizado do Ministério da Educação, em que as universidades e institutos federais oferecem vagas em cursos de graduação. As seleções de 2015 – no primeiro e segundo semestres – serão feitas pela nota do Enem 2014.

• Ciência sem Fronteiras – Programa dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, que oferece bolsas de estudos de graduação-sanduíche em instituições estrangeiras a estudantes que tenham ingressado na graduação pela nota do Enem. Podem se candidatar alunos que cursam a graduação em instituições de ensino públicas e privadas e também da educação profissional e tecnológica. Para todos os casos, a seleção é pela nota do Enem.

• Certificação do ensino médio – Pessoas maiores de 18 anos, que não tenham concluído o ensino médio, podem obter a certificação com a nota do Enem.

Sabia mais sobre o Enem 2014. Para tirar dúvidas, ligue 0800 616161.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MEC. 

Documentário produzido por professor da UFRB sobre sítio de Piragiba está disponível na web

{youtube}DEHqgGCHVFY{/youtube}Produto de uma série de pesquisas arqueológicas, o documentário “Piragiba: Escavacando uma História” de direção do professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Luydy Fernandes, e do pesquisador Anderson Silveira está disponível na internet. Com duração de aproximadamente 46 minutos, o filme aborda a interação entre a vila de Piragiba, município de Muquém do São Francisco, no oeste da Bahia, e a equipe de arqueólogos que pesquisou aquela área desde 1996.

Realizado com o apoio do Edital FAPESB 11/2011 entre os anos de 2012 e 2013, o documentário produzido pelos grupos de pesquisa e extensão Recôncavo Arqueológico, da UFRB, e Bahia Arqueológica, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), trata sobre o sítio arqueológico de Piragiba e evidencia a visão que a comunidade teve sobre a chegada e as atividades dos arqueólogos.

Segundo o diretor e coordenador do projeto, Luydy Fernandes, no solo da vila de Piragiba estão os vestígios de uma antiga e grande aldeia indígena de aproximadamente mil anos. “Dentre os contextos e artefatos encontrados os que mais chamam a atenção são as muitas urnas funerárias. Tratam-se de grandes potes de barro nos quais aqueles índios do passado enterravam seus mortos e que, mesmo depois de tanto tempo, ainda conservam os seus esqueletos”, explica.

O professor Luydy Fernandes iniciou suas pesquisas sobre o sitio arqueológico de Piragiba em 1996, quando integrou uma equipe ainda na condição de estudante bolsista da graduação. O professor Carlos Costa, também do curso de Museologia da UFRB e integrante do projeto, prestou um depoimento para o documentário. “É interessante a experiência de sair de um museu e ir para um lugar distante da capital para fazer uma pesquisa científica. Primeiro, porque é uma comunidade distante de tudo e, segundo, pelas dificuldades que atravessamos. Um solo extremamente argiloso, compactado e duro torna a posição de trabalho muito difícil, porque as urnas funerárias estão no solo e daí a necessidade de escavar com muita força. As condições de trabalho não são simples, porém nós fizemos uma pesquisa que já dura mais de quinze anos na mesma localidade”, conclui Costa.        

O documentário pode ser conferido na plataforma YouTube.