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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | 1 pessoa seguindo este artigo.
Notícias publicadas no portal oficial da UFRB e clonadas nessa comunidade.

UFRB tem projeto de Comunicação aprovado no Programa Brasil - Alemanha

5 de Janeiro de 2024, 15:20, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) divulga a aprovação do "Projeto Imagens do Atlântico Sul e do Índico: experiências estéticas oceânicas", contemplado no Programa PROBRAL Brasil Alemanha, selecionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em resultado final anunciado no dia 26 de dezembro.

O projeto – coordenado pelo professor Jorge Cardoso Filho, do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) – foi o único da Área da Comunicação e também oriundo de instituições de ensino da Bahia a ser contemplado no Edital CAPES 09/2023. O repasse da CAPES, com duração de quatro anos, será de até R$ 1.762.243,20 por projeto. 

A CAPES selecionou trinta projetos conjuntos de pesquisa Brasil-Alemanha no âmbito do Programa PROBRAL, para fomentar a pesquisa e a formação de recursos humanos de alto nível por meio do intercâmbio científico e da mobilidade acadêmica entre Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras e Instituições similares sediadas na Alemanha, nos termos do acordo de cooperação assinado entre a CAPES e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). Os projetos aprovados poderão ser apoiados com financiamento de custeio, missões de trabalho e bolsas de estudo.

"É um projeto de cooperação internacional entre Brasil e Alemanha, representada pela UFRB e pela UFBA, no lado brasileiro, e pela Universidade de Bayreuth, no lado alemão. Trata-se de uma proposta que busca pesquisar como os oceanos Atlântico Sul e Índico podem ser compreendidos como metáforas, métodos de estudo e conceitos para o pensamento sobre as expressões artísticas e midiáticas afro-diaspóricas, sobretudo nas relações com Brasil e Moçambique (países do âmbito da Lusofonia)", explica o professor Jorge Cardoso Filho.

Para ele, o objetivo principal do projeto "é compreender por quais motivos esses oceanos são centrais em uma série de experiências estéticas da diáspora africana no mundo. E além disso, vamos mapear e interpretar algumas dessas experiências na literatura, música e cinema dos dois países. Evidentemente, também temos o objetivo de projetar a UFRB internacionalmente como instituição de pesquisa forte no Brasil".

O projeto promoverá a cooperação binacional em pesquisa, reunindo sete pesquisadores das instituições brasileiras parceiras, UFRB e Universidade Federal da Bahia (UFBA), e três pesquisadores da Universidade de Bayreuth, sob coordenação do professor e pesquisador Ute Fender. No Brasil, estão envolvidos três programas de pós-graduação: o Programa de Pós-Graduação em Comunicação - Mídia e Formatos Narrativos (PPGCOM), da UFRB, sediado no Campus Cachoeira; o Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas (POSCOM) e o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO), da UFBA, sediados no Campus Salvador.

Segundo Jorge Cardoso Filho, um desdobramento imediato seria a possibilidade de oferecer e popularizar o ensino de alemão como língua estrangeira na UFRB e na UFBA. "Trata-se de um país que investe fortemente em bolsas de estudo e conhecer o idioma ajuda bastante a ser contemplado nesses editais lançados pelas agências de fomento alemãs (DAAD, DFG, Alexander von Humboldt etc). Outro desdobramento que temos, a médio prazo, seria trazer uma universidade moçambicana para a parceria, estabelecendo assim um projeto triangular Alemanha-Brasil-Moçambique".

Da UFRB, além do professor Jorge Cardoso Filho, integram a equipe de pesquisadores, os professores vinculados ao Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), Viviane de Freitas, Claudio Manoel e Danillo Barata. Na parceria com a UFBA, compõem a equipe os professores Livio Sansone, Juliana Gutmann e Marcelo Ribeiro. Os parceiros alemães são os professores Ute Fendler, Eberhard Rothfuß e Clarissa Vierke. As verbas concedidas pela CAPES favorecerão trocas entre o Recôncavo e a Alemanha, com apoio à formação no nível do doutorado (oferecido pelos parceiros), às visitas técnicas, estágios pós-doutorais e ao estreitamento das pesquisas conjuntas.

PROBRAL - O programa PROBRAL apoia projetos conjuntos de pesquisa desenvolvidos por grupos brasileiros e alemães vinculados a Instituições de Ensino Superior e/ou Pesquisa. O programa é resultado da parceria entre a CAPES e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). O projeto da UFRB e da UFBA está aguardando a assinatura do termo de outorga com a CAPES, mas a previsão é que já ocorram missões de estudo em 2024. "Também teremos bolsas de pós-doutorado e de doutorado sanduíche, que já podem iniciar os trabalhos em 2024. Após 2 anos de duração, há uma avaliação parcial dos resultados e a CAPES e o DAAD indicam a possibilidade de manter o projeto por mais 2 anos - o que indicaria um trabalho conjunto até 2028", afirma Jorge Cardoso Filho.

Resultado do Edital.

 



Projeto da UFRB e Ministério das Mulheres busca fortalecer presença feminina negra no ensino superior

4 de Janeiro de 2024, 12:24, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) firmou parceria com o Ministério das Mulheres para execução de ações de um projeto de formação e capacitação na região do Recôncavo Baiano focadas na ampliação do acesso e permanência de mulheres negras na universidade, com atividades até dezembro de 2025. A iniciativa visa fortalecer políticas públicas para igualdade de gênero e combate à misoginia, ampliando o acesso, a permanência e a pós-permanência dessas mulheres no ensino superior.

A ação é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE), da UFRB, e da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (SENATP), do Ministério das Mulheres. 

O plano de trabalho que estabelece as ações a serem executadas, prazos e objetivos foi assinado em 7 de dezembro pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e pela reitora da UFRB, Georgina Gonçalves dos Santos. O projeto contará com R$ 1 milhão de recursos do Ministério das Mulheres.

Objetivos

O plano de trabalho fixa quatro ações-mestras. A primeira é mapear e identificar as comunidades tradicionais do território do Recôncavo (quilombolas, de matriz africana e pescadores/as). A segunda ação será a de identificar as organizações sociais de mulheres que atuam nessas comunidades e colaborar para a formação de uma rede de sustentabilidade das práticas tradicionais de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) entre quilombolas, pescadores e comunidades de matriz africana.

Em terceiro lugar, o projeto deverá levantar as tecnologias sociais existentes nessas comunidades para garantir fortalecimento das práticas tradicionais de SAN desenvolvidas principalmente pelas mulheres. A quarta e última ação será a de realizar oficinas com os coletivos de mulheres, para elaboração de cartografia social e mapeamento das práticas alimentares tradicionais. Como resultado final, será elaborada uma cartilha construída com as comunidades com o resultado dessas oficinas e do mapeamento.

O projeto prevê o fortalecimento das ações para a permanência e ampliação do número de mulheres nas universidades a partir da continuidade do programa de bolsas para permanência. 

Referência

A morte da jovem Elitânia de Souza em novembro de 2019 na cidade de Cachoeira (BA) é a principal justificativa para a elaboração desse programa, aponta o Plano de Trabalho. Mulher negra, liderança quilombola, Elitânia foi assassinada pelo ex-namorado quando voltava da UFRB, onde estudava Serviço Social. Ela já havia registrado queixa por agressão e tinha medida protetiva, que foi descumprida pelo agressor. A partir desse crime, foi criado o Coletivo Elitânia de Souza, que desenvolve atividades de combate ao feminicídio nas cidades da região.

SENATP

A SENATP coordena a formulação e execução de políticas para mulheres nas áreas de educação, cultura, saúde e participação política, que considerem sua diversidade racial, étnica, dos povos originários e tradicionais, de orientação sexual, de identidade de gênero, geracional, territorial e das mulheres com deficiências, entre outras.

Atua, ainda, na formação de agentes públicos e articula, com outros órgãos da administração pública — da União, dos Estados e dos municípios —, a incorporação da perspectiva de gênero na elaboração e implementação das políticas públicas. Busca o fortalecimento de políticas para mulheres nos Estados e municípios e também fomenta a participação política das mulheres.

 Com informações do Ministério das Mulheres



UFRB oferta 2.720 vagas em 55 cursos de graduação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024

2 de Janeiro de 2024, 21:11, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) vai ofertar 2.720 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024, sendo 1.075 vagas para ampla concorrência e 1.645 vagas para cotistas, distribuídos entre 55 cursos de graduação, nos campi de Amargosa, Cachoeira/São Félix, Cruz das Almas, Feira de Santana, Santo Amaro e Santo Antônio de Jesus.

Em 2024, a edição do Sisu terá somente uma etapa de inscrição de candidatos às vagas ofertadas pelas instituições participantes, dentre elas, a UFRB. Os candidatos devem se inscrever por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior de 22 a 25 de janeiro. O resultado da chamada regular do processo seletivo será divulgado no dia 30 de janeiro.

Serão ofertadas vagas de cursos com início previsto das aulas para o primeiro e o segundo semestres de 2024, de acordo com o Termo de Adesão assinado pela UFRB. As aulas do primeiro semestre estão previstas para começar em 04 de março e o segundo semestre inicia em 19 de agosto.

A decisão de unificar o Sisu, em única etapa, partiu do Ministério da Educação (MEC). Poderão se candidatar a uma das vagas ofertadas pela UFRB quem participou do Enem 2023 e não zerou a prova de redação.

Todos os candidatos inscritos no Sisu serão classificados conforme o seu desempenho no Enem, primeiramente na modalidade de ampla concorrência. Em seguida, é prevista a reserva de vagas ofertadas pela Lei de Cotas e pelas políticas de ações afirmativas da UFRB. Sendo que os cotistas não convocados nessa classificação, serão também classificados nas modalidades de vagas estabelecidas nessa nova lei, sendo: Pretos, Pardos e Indígenas (PPI1 e PPI2), Quilombolas (Q1 e Q2), Pessoa com Deficiência (PCD1 e PCD2) e Escola Pública (EP1 e EP2) - os números 1 e 2 referem-se, respectivamente, à Baixa renda e Independente a renda.

Novidades

Entre as novidades desta edição do Sisu 2024, as vagas para Pessoa com Deficiência (PCD) e para Quilombolas serão específicas.

Outra novidade desta edição do Sisu é a atualização da lei de cotas, nº 12.711/2012, que incluiu a demanda de quilombolas como beneficiários da reserva de vagas e reduziu o valor da renda familiar que precisa ser comprovada para os candidatos que concorrem às demandas de baixa renda. Antes, o valor era de até 1,5 salário mínimo por pessoa da família, agora é de até 1 salário mínimo por pessoa da família.

Não haverá mais as modalidades L1D, L2D, L3D e L4D.

Segundo semestre

No caso das vagas disponibilizadas cujo início das aulas ocorrerá no segundo semestre, serão aplicadas as seguintes regras: As vagas serão preenchidas pelas instituições exclusivamente segundo a ordem de classificação dos candidatos, de acordo com as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); O candidato não poderá escolher em qual semestre irá ingressar, porque isso dependerá da sua classificação no curso pretendido, mas concorrerá às vagas do ano inteiro com uma única inscrição; e todos os candidatos selecionados dentro das vagas disponíveis para a chamada regular deverão realizar a matrícula na universidade no período indicado no edital.

Vagas ofertadas

Informe-se

Leia o Edital.

Confira o Quadro de Vagas Ofertadas no SISU/UFRB 2024.

Saiba mais sobre os cursos de graduação da UFRB.

Para ficar informado, acesse: https://www.ufrb.edu.br/portal/prosel

Receba as novidades do Sisu 2024.1 da UFRB no seu celular acessando o canal do Prosel no Telegram: https://t.me/proselufrb

Tire suas dúvidas via chat na Central de Atendimento.

Com informações do Portal do MEC.



UFRB adota horário especial de funcionamento no recesso acadêmico de 8/1 a 16/2

29 de Dezembro de 2023, 22:24, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) divulga Portaria Normativa do Gabinete da Reitoria, publicada no Boletim de Serviços de 28 de dezembro, em que adota horário especial de funcionamento nas unidades da instituição, no período compreendido entre 08 de janeiro de 2024 a 16 de fevereiro de 2024. Nesse período, salvo situações excepcionais, a UFRB vai funcionar das 8h às 14h, ininterruptamente.

Segundo a portaria, as Unidades da UFRB deverão reorganizar e racionalizar suas atividades, de forma que a alteração do horário do expediente não venha a causar prejuízos às comunidades acadêmica e externa.

Essa medida foi adotada considerando que no período de recesso acadêmico há uma desaceleração nas demandas de serviços acadêmicos e administrativos, e em observância aos princípios da eficiência e economicidade, expressamente previstos nos artigos 37 e 70 da Constituição Federal.

A Portaria não se aplica às atividades consideradas essenciais para o funcionamento da Universidade, a critério dos dirigentes das Unidades da UFRB, sejam de caráter permanente, temporário ou eventual, incluídas as atividades administrativas, as atividades relacionadas ao processo de matrícula dos estudantes, os concursos públicos previamente agendados e as atividades inadiáveis de pesquisa e extensão.

"Ficam suspensos ou adiados para momento oportuno eventos a serem realizados nos campi da UFRB fora do período de horário especial de funcionamento estabelecido nesta Portaria, notadamente os que tenham sido programados para o horário após às 18h em dias úteis e em qualquer horário aos sábados, domingos e feriados, excetuando-se as atividades nos auditórios já aprovadas pela respectiva instância diretiva das Unidades da UFRB", determina a portaria assinada pela reitora, professora Georgina Gonçalves dos Santos.

Atividades essenciais

De acordo com a Portaria não se aplica às atividades consideradas essenciais para o funcionamento da Universidade, a critério dos dirigentes das Unidades da UFRB, sejam de caráter permanente, temporário ou eventual, incluídas as atividades administrativas, as atividades relacionadas ao processo de matrícula dos estudantes, os concursos públicos previamente agendados e as atividades inadiáveis de pesquisa e extensão.

O Restaurante Universitário, do Campus Cruz das Almas, funcionará conforme normativa a ser expedida pela Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE).

Pessoal

Segundo a portaria, os servidores ocupantes de cargos com jornada semanal de trabalho flexibilizada de seis horas diárias e carga horária de 30 horas semanais, estabelecidas em legislação específica, bem como aqueles com jornada de trabalho reduzida deverão observar o horário de funcionamento da UFRB estabelecido na Portaria.

A critério dos dirigentes das Unidades e Órgãos da UFRB, os servidores poderão, havendo interesse premente ou necessidade de serviço, ser convocados para comparecer ou realizar atividades em horário de expediente habitual ou fora da jornada especial estabelecida nesta Portaria.

O Sistema de Registro de Frequência existente nas Unidades e Órgãos deverá se adequar à alteração do novo horário de funcionamento.

Os contratos de prestação de serviços continuados, com dedicação exclusiva de mão de obra, deverão ser ajustados aos termos da Portaria no que couber.

"Fica vedado o acesso aos campi da UFRB, fora do horário especial de funcionamento, aos fornecedores de produtos e insumos, para entrega ou retirada de materiais e equipamentos, ressalvados os que forem considerados de necessidade excepcional ou inadiável, a critério dos dirigentes de Unidades da UFRB", informa o texto da portaria. "No prazo de três dias úteis, os dirigentes de Unidades UFRB enviarão para o Gabinete da Reitoria o relato e breve justificativa das excepcionalidades que julgarem necessárias, previstas nesta Portaria, incluindo a necessidade de plantões de servidores fora do horário especial de funcionamento para atender às demandas administrativas essenciais".

Confira a Portaria GR/UFRB Nº 22.



Georgina Gonçalves, reitora da UFRB, faz carta à comunidade acadêmica

29 de Dezembro de 2023, 19:55, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

CARTA À COMUNIDADE ACADÊMICA

Recôncavo da Bahia, 29 de dezembro de 2023.

O ano de 2023 chega ao seu fim. Eu não poderia deixar de agradecer a você, por seu empenho na defesa de nossa Universidade. Reconhecimento, empatia, solidariedade, mas também exigência, reivindicação e clamor por mudança fizeram parte de nosso cotidiano, ao longo desses poucos meses de nossa gestão.

É verdade que, a partir do primeiro dia de 2023, nós, como a maioria do povo brasileiro, respiramos aliviados pelo início de um novo governo, pautado em valores democráticos. Esses ares tomaram o país e encheram de esperança nossos pulmões. Afinal, saímos vitoriosos de um embate difícil contra a ordem constituída, autoritária e negacionista. Juntos, derrotamos, nas urnas, o movimento antidemocrático que avançava contra nossas conquistas e instituições; dentre estas, nossas universidades e todo o sistema público de educação. Também a nossa UFRB foi diretamente atingida, passando por dificuldades de ordem financeira, material, mas também política, já que, lamentavelmente, tivemos nossa autonomia desrespeitada. No entanto, nós, comunidade acadêmica, continuamos mobilizados e, apesar de toda adversidade, conseguimos avançar.

Ao longo deste esperançoso 2023, nos aproximamos mais ainda dos nossos Territórios, reconhecendo seus saberes; reafirmamos o nosso compromisso com a curricularização da extensão; alcançamos índices significativos na avaliação de cursos de graduação; avançamos em pesquisa e pós-graduação; captamos cerca de R$40 milhões para a realização de atividades nas áreas de pesquisa, extensão, cultura, tecnologia e diversidade; conquistamos nossa rádio e TV universitárias; progredimos em políticas afirmativas; ampliamos parcerias com os Ministérios da Cultura, do Trabalho e Emprego, da Igualdade Racial e da Pesca, dentre outros, bem como com o Governo do Estado da Bahia, por meio das Secretarias de Promoção da Igualdade Racial e de Educação; firmamos parcerias internacionais, em especial, com o continente africano; avançamos em processos de gestão, culminando em melhorias nas áreas de compras, logística e gestão de pessoas; ainda, retomamos obras e reformas de nossos espaços físicos.

Sim, avançamos, mas é fato que vivemos um processo de disputa no que diz respeito à educação brasileira. E é o caso de nos perguntarmos então: a educação pública deixou de estar em disputa em algum momento da história do Brasil? Entre a tradição elitista e a reivindicação massiva por acesso e permanência, a escolarização de nossa população exige de nós, que escolhemos aqui trabalhar e produzir, ainda mais articulação e mobilização.

Clareza, discernimento e espírito coletivo são nossas ferramentas. Nossa comunidade acadêmica está engajada em dissociar diversidade e baixa qualidade de ensino, em multiplicar oportunidades de experiências sociais, culturais e de formação política para nossos estudantes, permitindo que seu exercício profissional futuro se faça com perfeito conhecimento de causa acerca dos complexos cenários em que irão atuar. Para essa formação mais ampla e diversa, vamos trabalhar para uma aproximação entre a sala de aula e os saberes da nossa gente.

Mas o constrangimento financeiro, os cortes e a não recomposição do orçamento das universidades públicas não facilitam nossa tarefa. Ao contrário, se interpõem, de forma dramática, às nossas necessidades, aos nossos sonhos. Uma ação coletiva que nos reúne a todas as outras instituições públicas está em curso e esperamos que resulte em condições dignas de trabalho e estudo para nossas universidades e institutos federais de ensino. A pauta da recomposição do orçamento é a mesma que exige uma universidade que faça mais, que inclua mais e que acolha mais e melhor.

É confiante nesse projeto de universidade e na força de nosso coletivo que seguimos para mais um ano de trabalho à frente da Reitoria da UFRB. 

Agradeço sinceramente a cada um e a cada uma de vocês e lhes desejo um novo e belo ano. Até 2024!

Georgina Gonçalves
Reitora da UFRB



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