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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | 1 pessoa seguindo este artigo.
Notícias publicadas no portal oficial da UFRB e clonadas nessa comunidade.

UFRB é selecionada para o Programa Escola Quilombo, do Ministério da Educação

22 de Dezembro de 2023, 12:11, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

Por indicação da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) é uma das instituições selecionadas para o projeto-piloto do Programa Escola Quilombo, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC).

O Programa Escola Quilombo foi criado para promover formação continuada de professores, gestores, coordenadores e lideranças de escolas e comunidades quilombolas do país, além de contribuir no processo de reformulação curricular e nas práticas pedagógicas das escolas quilombolas. Neste primeiro momento de implantação, o projeto-piloto será realizado em sete universidades do país, tendo como ação inicial a oferta de curso de aperfeiçoamento em Educação Escolar Quilombola. 

Na UFRB, o curso será realizado nos polos de Cachoeira (Recôncavo Baiano) e de Feira de Santana (Portal do Sertão), para um público de 100 professores, distribuídos entre as duas cidades. A carga horária total será de 180 horas, divididas em seis módulos de 30 horas cada um. A previsão é que as aulas aconteçam entre fevereiro e julho de 2024, com encontros presenciais mensais, às sextas-feiras e aos sábados. Todo o aperfeiçoamento será baseado no princípio da Pedagogia da Alternância. 

Como forma de facilitar o acesso às aulas, o curso será realizado em comunidades quilombolas — em Cachoeira, será em Santiago do Iguape; já em Feira de Santana, o local ainda será definido. As disciplinas serão ministradas por professores da UFRB e professores que atuam em comunidades quilombolas. Com o objetivo de incorporar os conhecimentos dos mestres dos saberes na execução do programa, membros de associações quilombolas também estarão envolvidos no desenvolvimento da ação. 

De acordo com Tiago Rodrigues, coordenador geral do programa na Universidade e professor do Centro de Formação de Professores (CFP), Campus de Amargosa, a escolha para a oferta do programa na UFRB é consequência da história da Instituição, que “nasce em virtude das demandas das comunidades quilombolas. Nossa Universidade é um quilombo”. Ele também ressalta as conexões entre a educação quilombola e o curso de Licenciatura em Educação no Campo — oferecido no CFP e no Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS), Campus de Feira de Santana —, único no país a ofertar a disciplina voltada para o ensino nas comunidades quilombolas e que “tem desenvolvido atividades na perspectiva da educação quilombola e um conjunto de cursos de  formação na educação escolar quilombola”. 

O professor Tiago Rodrigues também destaca a importância da ação e do papel do MEC em promovê-la.  “O curso surge como uma demanda do movimento quilombola. Ele é significativo porque acontece, a partir do MEC, nos dez anos da Diretriz Estadual da Educação Quilombola, o que reforça não só a luta da comunidade como o reconhecimento do MEC da demanda”, afirmou.

Lançamento do Programa 

O início do Programa Escola Quilombo aconteceu, na UFRB, dentro da programação do IV Seminário Educação e Escolas Quilombolas, realizado entre os dias 14 e 16 de dezembro, no Centro de Formação de Professores (CFP), do Campus de Amargosa, e no Plenário da Câmara de Vereadores de Amargosa. 

Com o tema “Nossos passos vêm de longe e vão além: 10 anos da Diretriz da Educação Escolar Quilombola na Bahia”, o evento buscou apresentar e refletir as ações de implementação das Diretrizes Curriculares para a Educação Escolar Quilombola nos sistemas estadual e municipais da Bahia.

Para saber mais sobre, acesse a página do Escola Quilombo UFRB 2023.



CAPES divulga edital de programa de apoio a eventos de pós-graduação no País

21 de Dezembro de 2023, 19:27, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES) divulga a abertura de inscrições para o Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP). O PAEP é um programa que visa conceder apoio financeiro à realização de eventos de caráter científico, tecnológico ou de extensão, de curta duração, no país, com o envolvimento de pesquisadores, docentes e discentes dos programas de pós-graduação.

O prazo para a submissão das propostas é de 15 de janeiro a 20 de fevereiro de 2024, às 17h, horário de Brasília. As propostas deverão ser submetidas exclusivamente via sistema eletrônico, por meio de formulário específico. Somente será aceita uma única proposta por CPF e uma única proposta por evento. O resultado final das propostas aceitas será divulgado no dia 8 de maio. O Edital CAPES/PAEP 37/2023 atenderá os eventos que ocorram no período de 1º de junho a 31 de dezembro de 2024.

O objetivo geral do PAEP é selecionar propostas para apoio financeiro à realização de eventos de caráter científico, tecnológico ou de extensão no país, de curta duração, com abrangência internacional ou nacional, promovidos por instituições de ensino superior, entidades de pesquisa científica e/ou tecnológica, fóruns de reitores e/ou pró-reitores, associações ou sociedades científicas e/ou tecnológicas e signatários de acordos de cooperação científica e/ou tecnológica, com envolvimento de docentes, discentes e pesquisadores, que sejam vinculadas ao Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).

O PAEP tem como objetivos específicos: apoiar a divulgação da produção científica e tecnológica, incentivando a inovação e a geração de conhecimentos, de parcerias e de produtos; promover a melhoria da qualidade da produção científica e tecnológica nacional; fortalecer a cooperação científico-acadêmica por meio de eventos destinados à pós-graduação e parceiros internacionais; e incentivar a integração entre docentes, pesquisadores e discentes de pós-graduação.

Acesse orientações, documentos, manuais e regulamentos de concessão, aplicação e prestação de contas do Auxílio Financeiro a Projeto Educacional ou de Pesquisa – AUXPE

Em caso de dúvida: [email protected].



UFRB é contemplada com Programa "SPBC vai às Escolas" em São Félix e Morro do Chapéu

21 de Dezembro de 2023, 19:10, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

Os projetos "Vivenciando o patrimônio arqueológico do Recôncavo: Ações educativas no município de São Félix" e "Bichos do Morro vão à escola" foram selecionados no Edital 2023 do "Programa SPBC vai às Escolas". O anúncio foi feito pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na quarta-feira, dia 20 de dezembro.

Ao todo, foram submetidas 177 propostas e selecionados 35 projetos, dos quais quatro são  do estado da Bahia. Em relação ao Edital de 2022, houve um aumento de mais de 40% no quantitativo de submissão de propostas. Cada projeto poderá ser financiado com até R$ 12.000. Os recursos devem ser utilizados nas atividades do projeto, entre 1º de fevereiro e 30 de novembro de 2024.

O programa "Vivenciando o patrimônio arqueológico do Recôncavo: Ações educativas no município de São Félix" consiste na realização de atividades de divulgação da ciência, do estímulo à aquisição do conhecimento científico e da criatividade das crianças, adolescentes e jovens, abrangendo, eventualmente, atividades voltadas à formação de professores de ensino fundamental e médio.

O projeto é da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), uma iniciativa do Grupo de Pesquisas Recôncavo Arqueológico, que atua no Laboratório de Documentação e Arqueologia (LADA), do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), com apoio da Secretaria Municipal de Educação de São Félix. A proposta da UFRB foi submetida pela professora e pesquisadora Fabiana Comerlato, do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia e Patrimônio Cultural e do Curso de Graduação em Museologia.

O projeto "Bichos do Morro vão à escola" é de autoria dos professores e pesquisadores Gustavo Luis Schacht e Vanderlei da Conceição Veloso Júnior, do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB) e será desenvolvido no município de Morro do Chapéu (BA).

"SBPC vai à Escola"

O programa "SBPC vai à Escola" existe desde os anos de 1990, no estado do Rio de Janeiro, mantido pela SPBC. Em 2015, foi ampliado nacionalmente, com suporte financeiro do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e de agências financiadoras, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além de emendas parlamentares.

A iniciativa visa à promoção de atividades de divulgação da ciência, do estímulo à aquisição do conhecimento científico e da criatividade das crianças, adolescentes e jovens, abrangendo, ainda, atividades voltadas à formação de professores de ensino fundamental e médio.

Laila Salmen Espindola, diretora da SBPC, agradeceu a participação expressiva de seus sócios e da comunidade científica. "O SBPC vai à Escola é uma importante forma de investir na educação de base, proporcionando, desde cedo, o contato e despertando o interesse das crianças pela natureza e pela ciência, parafraseando nosso querido e saudoso professor Ennio Candotti, presidente de honra da SBPC, que faleceu no dia 6 de dezembro”, afirmou.

Conheça os projetos aprovados.



Nota da ANDIFES sobre o orçamento e infraestrutura das universidades federais

21 de Dezembro de 2023, 15:30, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

As reitoras e os reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) – que reúne todas as 69 universidades federais e dois centros federais de educação tecnológica (Cefet’s) – têm acompanhado e participado ativamente dos debates sobre a difícil conjuntura socioeconômica e política nacional e internacional.

Mesmo desempenhando um papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil e redução das desigualdades sociais, as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) enfrentam uma situação dramática devido a sucessivos cortes orçamentários de anos anteriores, afetando negativamente o ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação, de excelência reconhecida nacional e internacionalmente.
Em busca de soluções, desde o início deste ano a Andifes tem estado em constante diálogo com o Governo Federal e com o Congresso Nacional, reconhecendo os avanços ocorridos na qualidade do diálogo com o governo federal e o empenho e compromisso do Ministério da Educação (MEC) em evitar contingenciamentos nos orçamentos das universidades federais.

No entanto, os recursos insuficientes repassados às universidades federais em 2023, somados à falta de repasses para acompanhar o essencial e justo aumento das bolsas de graduação e pós-graduação feito este ano pelo MEC e MCTI, colocaram as universidades em uma situação crítica no último trimestre do ano, à beira da insustentabilidade.

É também motivo de preocupação o fato de o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2024 conter um orçamento menor para as universidades federais do que o montante conquistado em 2023 com a PEC de transição.

Diante desses desafios, com base em estudos técnicos, temos apresentado ao Governo Federal e ao Congresso Nacional as necessidades urgentes para iniciar o processo de reconstrução sustentável das condições de funcionamento das Universidades Federais e Cefet’s:

  • Complementação de R$ 500 milhões no orçamento das universidades federais ainda em 2023;
  • Acréscimo de R$ 2,5 bilhões nos recursos discricionários no PLOA 2024, totalizando aproximadamente R$ 8,5 bilhões, valor um pouco inferior ao orçamento de 2017 corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
  • Divulgação, por parte do Governo Federal, do montante de recursos do PAC destinado às universidades federais, o qual deve ser necessário para a retomada e finalização de obras paralisadas, aquisição de equipamentos e consolidação da expansão das universidades federais ocorrida nos últimos 15 anos.

Após rodadas de reuniões com o Governo Federal e com o Congresso Nacional neste final de ano, houve pouca alteração da situação das universidades federais e Cefet’s.

Em relação ao orçamento de 2023, em reunião realizada com a Diretoria Executiva da Andifes em 30/11, o Ministro da Educação, Camilo Santana, se comprometeu a repassar imediatamente para as universidades federais R$ 150 milhões e buscar os restantes R$ 350 milhões fora do Ministério da Educação, em esforço conjunto com a Andifes. Nesta sexta-feira, 15/12, foi publicada Portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento destinando os R$ 150 milhões para as universidades federais. Reconhecemos o esforço do MEC para a disponibilização desses recursos, mas que ainda não resolverão a situação neste final de ano.

Quanto ao orçamento de 2024, a pedido da Andifes, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta de emenda acrescentando R$ 2,5 bilhões ao orçamento das universidades federais, que passaria a R$ 8,5 bilhões. Entretanto, o Relatório Setorial da Educação do PLOA 2024, aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional no dia 13/12, destina apenas R$ 14 milhões a mais para as universidades federais. Desse modo, a proposta de orçamento para 2024 continua muito aquém das necessidades das universidades federais.

Ressaltamos, ainda, que o montante e a destinação dos recursos do PAC das universidades federais até agora são desconhecidos, o que prejudica o planejamento das instituições e mantém a situação dramática da infraestrutura física. Tendo em vista a situação relatada acima, o Conselho Pleno da Andifes, reunido em 14/12/2023, enfatiza a urgência e a necessidade das medidas aqui apresentadas para iniciar o processo de reequilíbrio do orçamento das universidades federais, a fim de assegurar o cumprimento adequado da missão social, acadêmica e científica das nossas instituições, que, apesar dos desafios enfrentados, permanecem unidas pela democracia, constituindo-se em referência exitosa da educação superior no país.

Brasília, 15 de dezembro de 2023.

Reitora Márcia Abrahão Moura
Presidente do Conselho Pleno da Andifes



UFRB tem três projetos aprovados para receber recursos do Governo Federal

21 de Dezembro de 2023, 11:42, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

Três projetos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) irão receber, nos próximos dois anos, investimentos de cerca de R$ 2,8 milhões. Os projetos foram aprovados pelos Ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). São trabalhos do curso de Engenharia de Pesca, do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB).

Os projetos Programa de Estruturação ou modernização dos setores de ensino, pesquisa e extensão em aquicultura da UFRB, coordenado pelo professor Bruno Mattos, e Desenvolvimento e Qualificação da Cadeia Produtiva de Organismos Aquáticos Ornamentais, sob coordenação do professor Leopoldo Barreto, receberão recursos do MPA. Já outro projeto também do professor Bruno, Bahia + Pescado: capacitação e qualificação técnica de jovens das ciências agrárias no desenvolvimento aquícola do Estado, será financiado pelo MDA.    

Com a disponibilização dos recursos pelo Governo Federal, os três projetos serão executados nos cenários local e nacional, abrangendo o público interno e a comunidade externa. De acordo com Marcelo Carneiro de Freitas, coordenador do curso de Engenharia de Pesca, a aprovação dos trabalhos é resultado de um esforço coletivo e a execução possibilitará ainda mais qualificação à comunidade acadêmica. “Os docentes, discentes e técnicos administrativos do Curso de Engenharia de Pesca, do CCAAB, têm se empenhado para cada vez mais tornar o curso um curso de excelência, formando profissionais mais capacitados”.

Conheça os projetos aprovados: 

Programa de Estruturação ou modernização dos setores de ensino, pesquisa e extensão em aquicultura da UFRB

Sob a coordenação do professor Bruno Mattos e com o financiamento conseguido por meio do MPA, o projeto envolverá estudantes da graduação de Engenharia de Pesca e comunidades pesqueiras tradicionais, desenvolvendo ações de ensino, pesquisa e extensão, com objetivo de contribuir para a permanência e o êxito dos estudantes no curso.

Estão estabelecidas cinco metas para serem executadas durante os dois anos de atuação do projeto. Elas dizem respeito à estruturação de setores e laboratórios do curso de Engenharia de Pesca; promoção da permanência e êxito de estudantes no curso por meio do envolvimento na aquicultura familiar; realização de seminários de capacitação voltados ao público externo e eventos internos; campanhas de comunicação e marketing voltadas para a aquicultura nas comunidades assistidas pelo projeto; e desenvolvimento de pesquisas que visam o fomento e a inovação da aquicultura e suas cadeias produtivas. Para cumprir esses objetivos, estão previstas ações como a realização de cursos e eventos, além do desenvolvimento de pesquisas e de produtos midiáticos.

Segundo o professor Bruno Mattos, o  financiamento possibilitará um novo momento para a Engenharia de Pesca, pois “vai melhorar a condição de ensino, também vai ter o viés da pesquisa e as capacitações junto às comunidades tradicionais de pescadores, principalmente, da extensão”, o que refletirá na qualidade geral do curso.

Desenvolvimento e Qualificação da Cadeia Produtiva de Organismos Aquáticos Ornamentais

O projeto, coordenado pelo professor Leopoldo Barreto, tem como objetivo mapear e capacitar as empresas que trabalham com organismos aquáticos ornamentais para atuarem no mercado internacional através da exportação. 

Como membro do Comitê Permanente de Gestão do Uso Sustentável dos Organismos Aquáticos Vivos para fins de Ornamentação e Aquariofilia (CPG Ornamentais)  e da  Rede Nacional Colaborativa para a Gestão Sustentável dos Recursos Pesqueiros (Rede Pesca Brasil), o professor Leopoldo conseguiu a disponibilização do recurso diretamente com o MPA, em razão da importância do trabalho.  

O coordenador explica que, apesar da grande movimentação no comércio de peixes ornamentais, o Brasil, berço de muitas espécies, ainda não participa ativamente desse mercado. “Queremos mudar esse cenário através desse projeto, ou seja, que o Brasil figure e morda uma fatia desse mercado nas estatísticas internacionais e gere mais divisas, não só para o país, mas também para a cadeia produtiva”, acrescenta Leopoldo.

Para alcançar o objetivo, o projeto será executado em quatro fases: mapeamento, capacitação, branding e abertura de mercado. Na primeira etapa, será definido o público — que abrangerá desde pequenas empresas vinculadas a pescadores artesanais até as grandes que já trabalham com o mercado interno. A princípio, a meta é trabalhar com 30 empresas, o que envolverá indiretamente 3 mil beneficiados. 

Com o público definido, será feita a capacitação seguida da abertura para o mercado estrangeiro. O professor Leopoldo planeja levar as empresas mapeadas e capacitadas para as feiras internacionais de peixes ornamentais na Alemanha, em 2024, e na China, em 2025. Também está prevista, no projeto, a apresentação de produtos ao MPA.

Inicialmente, além do coordenador, o professor Marcelo, cinco estudantes da graduação e cinco da pós-graduação estarão envolvidos no projeto. Também haverá formalização de parcerias com outras instituições de pesquisa do Brasil, como a Associação Brasileira de Lojas de Aquariofilia (ABLAquariofilia). 

Bahia + Pescado: capacitação e qualificação técnica de jovens das Ciências Agrárias no desenvolvimento aquícola do Estado

Aprovado no Chamamento Público Nº 01/2022 do Programa de Residência Profissional Agrícola - Agroresidência, do MDA, este projeto, também coordenado pelo professor Bruno Mattos, atenderá à comunidade acadêmica da graduação em Engenharia de Pesca da UFRB; em específico, os recém-egressos do curso, com qualificação na área da aquicultura. A Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), será parceira na execução do projeto. 

Como o edital de chamamento do MDA estabelece que é preciso que os participantes do projeto  tenham concluído o curso há, no máximo, dois anos e possuam idade limite de 29 anos, a coordenação do projeto realizará, posteriormente, uma seleção de estudantes que atendam a esses critérios. Para cumprir uma terceira condição do edital — vínculo com a Universidade —, será ofertada, de maneira híbrida, uma especialização lato sensu em Ciências Agrárias. 

Enquanto cursam a pós-graduação, os selecionados irão atuar nas unidades residentes da Bahia Pesca, desenvolvendo atividades de apoio. Durante a vigência do projeto, os residentes, assim como o  professor orientador, receberão bolsas e, a depender da unidade de atuação, terão apoio de alojamento e logística. 

Além de proporcionar a melhoria na formação de recém-egressos por meio da atuação na Bahia Pesca, os recursos do projeto também serão usados na aquisição de materiais de consumo para a estatal baiana. 



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