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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | 1 pessoa seguindo este artigo.
Notícias publicadas no portal oficial da UFRB e clonadas nessa comunidade.

UFRB, OBEC e Ibram disponibilizam dados de pesquisa sobre educação museal

28 de Dezembro de 2023, 12:52, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

O painel interativo com os dados da Pesquisa Nacional de Práticas Educativas dos Museus Brasileiros (PEMBrasil) foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC). A pesquisa, de iniciativa do Ibram, é executada pelo OBEC por meio de um convênio com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e com a Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Durante a realização da pesquisa de capilaridade nacional efetiva e validade estatística, foram consultados 669 museus — 90,4% deles oferecem atividades educativas— e 484 educadores museais de todo o Brasil, com destaque para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. "A educação museal privilegia o formato das visitas acompanhadas para público estudantil e tem um imenso potencial de alcance de novos públicos, utilizando as redes sociais e ampliando sua atuação", destaca o relatório produzido.

Pelos dados levantados, as atividades mais comumente realizadas pelos educativos dos museus foram visitas acompanhadas (93,2%), cursos/oficinas (46,4%) e eventos (46,3%), distribuídas entre ações educativas diárias (44,9%) e semanais (22,1%). "Essas atividades educativas são majoritariamente destinadas ao público estudantil, sendo 83% do ensino fundamental, 80,2% do ensino médio e 66,7% do ensino superior", descreve a pesquisa.

A pesquisa tem como objetivo a produção de informações que possam subsidiar a implementação, a avaliação e eventuais revisões da Política Nacional de Educação Museal, contribuindo também para o acompanhamento tanto da Política Nacional de Museus, no que se refere à educação museal, quanto das demais políticas públicas voltadas para o campo museológico.

O painel interativo apresenta dados sobre as práticas educativas dos museus brasileiros e sobre os educadores museais a partir de 30 indicadores selecionados, permitindo a visualização através de filtros e a realização de cruzamentos entre os dados. Além disso, o painel possibilita o acesso aos dados brutos da pesquisa, disponíveis para download e permite o uso e o compartilhamento dos dados.

O principal objetivo da disponibilização do painel é incentivar futuras pesquisas no campo da educação museal a partir de novas perspectivas gerada, por meio de análises e cruzamentos realizados por pesquisadores da área.

Sobre a PEMBrasil 

A Pesquisa Nacional de Práticas Educativas dos Museus Brasileiros: um panorama a partir da Política Nacional de Educação Museal - Pesquisa Educação Museal Brasil (PEMBrasil) surgiu a partir da demanda do campo museológico por informações sistematizadas sobre o campo da educação museal.

Uma fase complementar da pesquisa foi realizada pelo Ibram em setembro de 2023, visando identificar a incidência da educação nos instrumentos de planejamento dos museus brasileiros e examinar as reverberações dos princípios e diretrizes da Política Nacional de Educação Museal no planejamento de suas ações educativas. Uma nova publicação com essa análise de dados tem lançamento previsto para março de 2024.

Sobre o OBEC 

O Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC) é um grupo de pesquisa interinstitucional que reúne professores e estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), além de pesquisadores independentes e de outras instituições, públicas e privadas, para a promoção de atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo da economia criativa. Os membros atuam em áreas de conhecimento como artes, comunicação, economia, administração, estatística, gestão e produção cultural, entre outras.

Confira o Boletim preliminar nº 1 e o Boletim preliminar nº 2 - Relatório final.

Acesse o Painel de Dados Interativo da PEMBrasil.



Consulta pública amplia metas e objetivos para Plano de Cultura da UFRB

27 de Dezembro de 2023, 13:10, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

minuta do Plano de Cultura da UFRB foi revisada pela Comissão Executiva e pelo Fórum de Cultura (FORCULT) para integrar as sugestões provenientes da consulta pública realizada em outubro. O texto atualizado será submetido à avaliação do Conselho Universitário da UFRB em fevereiro de 2024. Após essa análise e revisão, o Plano de Cultura estará pronto para ser publicado, orientando a política cultural da Universidade pelos próximos 10 anos.

Os dados, coletados por meio do formulário online, inicialmente foram analisados e compilados pelo Núcleo de Cultura e Territórios (NUCTER), juntamente com a Coordenação de Cultura e Universidade (CCU), ambos da PROEXC. Os resultados dessa análise foram apresentados à Comissão Executiva, que se debruçou sobre as mais de 50 respostas da consulta pública, discutindo cada uma delas. Como resultado desse processo, tem-se a compilação das contribuições apresentadas ao FORCULT, com a adição de sete novos pontos no texto do Plano de Cultura, incluindo metas e objetivos. 

A consulta pública esteve aberta pelo período de um mês, recebendo contribuições de discentes, docentes e técnicos(as) administrativos(as) de todos os Centros de Ensino da Universidade, além de pessoas dos Territórios de Identidade. Essa etapa de ampla participação da sociedade civil e da comunidade acadêmica tem fortalecido a construção democrática da política de cultura da UFRB, alinhada à diversidade e à pluralidade cultural, características das expressões dos territórios.

Metas e objetivos incluídos na minuta do Plano de Cultura, a partir das sugestões da comunidade acadêmica e da sociedade civil 

1 - Mapeamento das manifestações, equipamentos e espaços culturais, demandas culturais e artísticas de cada território: objetivo;

2 - Itinerância das produções/produtos de natureza artístico-cultural que emergem dos processos formativos do ensino, da pesquisa e da extensão nos cursos de graduação e pós-graduação, a exemplo de filmes, performances, intervenções e tantos outros resultados criativos: meta;

3 - Como acesso e direito à cultura, assegurar transporte para eventos culturais e artísticos calendarizados nos territórios e entre os Centros: meta;

4 - Apoiar a promoção de cursos, oficinas, seminários ou outra ação coordenada que gere e/ou aperfeiçoe, nos Territórios e comunidades, competências técnicas em elaboração e submissão de projetos a editais no campo da cultura, com fins de captação de recursos entre outras modalidades de apoio: meta;

5- Fomentar atividades da Cultura e das Artes nos eventos calendarizados da UFRB, com apresentações artístico-culturais e mesa de debate sobre a Cultura e a Universidade: meta;

6- Promover um festival anual itinerante de arte e cultura em cada Centro de Ensino: meta;

7- Fomentar o desenvolvimento de produtos de comunicação cujo objetivo seja facilitar a difusão, divulgação e participação da comunidade interna e externa nas ações de cultura e artes: meta. 

Plano de Cultura da UFRB 

O Plano de Cultura, previsto na Resolução CONAC 034/2019, é um instrumento de gestão que planeja a política cultural a ser desenvolvida pela UFRB por um período de 10 anos. Alicerçada nas diretrizes, nos objetivos e nos eixos de atuação definidos na Resolução, a UFRB está em processo de construção participativa do seu primeiro Plano de Cultura. O documento deve considerar a cultura nas suas  três dimensões: produção simbólica; direito e cidadania; e economia. Além disso, deve garantir direitos culturais, além de fortalecer e valorizar o diálogo e a diversidade dos territórios de identidade Portal do Sertão, Recôncavo da Bahia e Vale do Jiquiriçá. 

Fórum de Cultura da UFRB (FORCULT)

Vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC) da UFRB, o Fórum de Cultura (FORCULT) é um espaço para discussão, elaboração e monitoramento de políticas institucionais de cultura na Instituição. Criado em 2022, é composto por 32 membros, entre pró-reitores(as), docentes, técnicos(as), discentes e representantes dos Territórios de Identidade. A Resolução CONAC 034/2019 atribui ao FORCULT uma atuação voltada para a diversidade, a fim de potencializar iniciativas culturais e fortalecer a articulação com o ensino, a pesquisa, a extensão e as ações afirmativas. O FORCULT é responsável pela criação da consulta pública e dos demais processos necessários para a implantação do Plano de Cultura na UFRB.



UFRB e Governo do Estado inauguram Espaço Colaborar, no Campus Feira de Santana

26 de Dezembro de 2023, 20:33, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

Potencializar empreendedores e pequenos negócios voltados para a área de inovação. Esse é o principal objetivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Campus Feira de Santana, ao inaugurar o Espaço Colaborar, que recebeu os equipamentos e mobiliários da secretaria e foi adequado pela Universidade. A solenidade contou com a presença do secretário da pasta, André Joazeiro, do deputado federal Zé Neto, do diretor do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS), Jacson Machado, e diversos atores do ecossistema.

O Colaborar - que faz parte do programa de R$ 1 bilhão da secretaria, o Bahia Mais Inovadora - oferece equipamentos como computadores, mobiliário de escritório, mesas, cadeiras, televisão e videogame. O objetivo do ambiente é atender, principalmente, às necessidades dos empreendedores, oferecendo uma ampla gama de recursos para diversas finalidades, como reuniões, desenvolvimento de projetos e realização de videoconferências, dentre outras. No primeiro semestre de 2024, a iniciativa chega aos municípios de Araci, Vitória da Conquista e Valença.

O secretário da Secti, André Joazeiro, ressalta o papel fomentador do ambiente. “O Espaço Colaborar é um embrião do Parque Tecnológico. Então, aqui é a primeira célula. A partir daqui, quem pensa em uma ideia, pode começar a elaborar esse projeto para colocar no mercado. Então, a partir de uma ideia inovadora, a pessoa cria uma empresa, que pode gerar riqueza. Essa é a trilha que a gente precisa começar a percorrer e esse é um espaço deste trabalho”, afirmou.  

Para Jacson Machado, diretor do CETENS, o ambiente irá integrar a universidade com a comunidade da região: “Esse equipamento é um celeiro de oportunidades. Ele vai ajudar muito nossa universidade a alcançar a missão. Qual é a missão? Conseguir captar os jovens talentos que estão nas escolas e no interior da Bahia. O Colaborar promove a troca de ideias, a transformação dessas ideias em produtos, produtos em negócios, o que gera emprego e renda. Com isso, é possível desenvolver empreendedores e um ecossistema de prosperidade, não só para Feira, mas também para toda a região Portal do Sertão”.

Com informaçõs da Secti.



Nota da ANDIFES sobre o orçamento das universidades federais de 2024

23 de Dezembro de 2023, 12:51, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

A diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que reúne todas as 69 universidades federais e dois centros federais de educação tecnológica, vem a público expressar a sua indignação com o orçamento das universidades federais para 2024, aprovado pelo Congresso Nacional nesta sexta-feira, 22.

Nos últimos anos, as universidades federais têm enfrentado redução sistemática dos recursos destinados para funcionamento e investimento. Simultaneamente, houve aumento do número de universidades, localizadas principalmente no interior do país, e do número de vagas e de cursos de graduação e de pós-graduação. Além de formarem pessoas com excelência reconhecida nacional e internacionalmente, as universidades federais realizam a maior parte da pesquisa do país e têm ampliado cada vez mais a sua atuação na sociedade, como presenciado durante a pandemia de covid-19 e nas diversas ações diretas para a melhoria da vida da população brasileira.

No entanto, todo o esforço das universidades federais em prol do povo brasileiro não encontra sustentação em orçamento minimamente adequado. O Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2024 para as universidades federais já continha um orçamento menor, em valores nominais, do que o montante conquistado em 2023 com a chamada PEC da transição, que foi de R$ 6.268.186.880,00. Mesmo após diversas reuniões da Diretoria da Andifes com lideranças do Governo Federal e do Congresso Nacional, a redução se acentuou ainda mais na Lei Orçamentária aprovada, resultando no montante de R$ 5.957.807.724,00 para as universidades federais, ou seja, valor R$ 310.379.156,00 menor do que o orçamento de 2023.

As reitoras e os reitores das universidades federais brasileiras vêm, mais uma vez, destacar a necessidade urgente de recomposição do orçamento das universidades federais para 2024. Após estudos técnicos que consideram a difícil situação econômica do país, reafirmamos a necessidade de acréscimo de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões no orçamento do Tesouro aprovado pelo Congresso Nacional para o funcionamento das universidades federais em 2024. Esses recursos são imprescindíveis para custear, entre outras despesas, água, luz, limpeza e vigilância, e para garantir bolsas e auxílios aos estudantes.

Com o intuito de assegurar o cumprimento adequado da missão social, acadêmica e científica de nossas instituições, torna-se imperativo iniciar um processo sustentável e contínuo de reequilíbrio do orçamento das universidades federais.

Brasília, 22 de dezembro de 2023.

Presidente: Reitora Márcia Abrahão Moura (UnB)
Vice-presidente: Reitor José Daniel Diniz Melo (UFRN)
Vice-presidente: Reitora Lucia Campos Pellanda (UFCSPA)
Vice-presidente: Reitor Sylvio Mário Puga Ferreira (UFAM)
Vice-presidente: Reitor Valder Steffen Júnior (UFU)



Inserção da extensão nos currículos dos cursos de graduação aproxima UFRB e comunidade

22 de Dezembro de 2023, 17:52, por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda

Reformar os currículos com o objetivo de inserir a extensão como vivência necessária para a graduação é um desafio para as universidades brasileiras. Na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o percurso começou em 2016, como forma de buscar os caminhos para atender à meta 12.7 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024. 

Após a construção, em fevereiro de 2023, da normativa que regulamenta a inserção da extensão nos currículos da UFRB, as Pró-Reitorias de Extensão e Cultura (PROEXC) e de Graduação (PROGRAD) lançaram edital de fomento à curricularização. O Edital 01/2023 ofertou bolsas para estudantes de graduação, serviços gráficos, diárias e material de consumo para oito propostas de extensão curricularizada. 

O projeto de aquicultura no rio Paraguaçu, coordenado por Bruno Olivetti Mattos, professor de Piscicultura do curso de Zootecnia, foi uma das iniciativas apoiadas pelo edital. Essa ação abrange atividades de ensino, pesquisa e extensão, desempenhando um papel fundamental no fortalecimento dos vínculos entre a UFRB e a comunidade de pescadores da colônia Z-92.

Localizada na zona rural de Conceição da Feira, a sede da colônia Z-92 fica no alto de um monte às margens do rio Paraguaçu, em uma cabana de madeira e alvenaria. A comunidade, que antes praticava apenas a pesca tradicional, hoje experimenta mais produtividade com a aquicultura em tanques criatórios. Os alevinos, peixes juvenis, são alimentados e acompanhados diariamente até que atinjam a condição ideal para a comercialização.

A iniciativa da comunidade de pescadores é apoiada pela UFRB por meio de capacitação técnica, com temáticas que vão desde a instalação dos tanques até o beneficiamento dos pescados. As formações são conduzidas por Bruno Mattos e estudantes de graduação de Zootecnia. Nos cursos, os pescadores aprendem técnicas de defumação, salga, filetagem e preparação de postas de tilápia, além de aprenderem sobre a utilização de pele, escamas, vísceras e ossos para criar coprodutos do peixe.

A presidenta da colônia de pescadores, Aline Ramos da Silva, afirma que, inicialmente, os pescadores constituíam uma associação que se reunia em um colégio público da região. A mudança da condição de associação para colônia ocorreu há sete anos e trouxe crescimento e desafios ao grupo. “A comunidade utilizava a internet para aprender os procedimentos, a gente ia vendo como colocar o tanque na água, como era que colocava os alevinos, aprendemos tudo avulso, e hoje nós estamos nos lapidando através da parceria com a UFRB”, concluiu Aline Silva.

Marlene Marques, vice-prefeita de Conceição da Feira, considera que a capacitação realizada pela UFRB é transformadora para a colônia, e também chama a atenção para a importância do olhar científico sobre a comunidade. “Quando a gente consegue ver a comunidade científica vir para uma colônia de pescadores, que é uma comunidade tradicional, além da capacitação, a gente tem certeza que vão sair daqui dados científicos para potencializar as atividades da colônia”, afirmou.

A interação com a comunidade amplia o olhar dos(as) estudantes da Universidade. Para Bruno Mattos, “a extensão universitária faz com que o estudante saia das barreiras da universidade, saia dos muros onde só tem teoria e comece a conhecer a realidade local. O estudante tem a oportunidade de ver a dificuldade que o produtor familiar passa”.

“Por mais que a gente venha aqui fazer essa capacitação, eles já têm um conhecimento muito prático do dia a dia, e de gerações. Eu tenho aprendido na prática o que, muitas vezes, não consegui na Universidade”, avalia a estudante da UFRB e bolsista de extensão do projeto, Milena dos Santos Ferreira, sobre a troca de conhecimentos que o projeto de extensão oportuniza.

Bruno Mattos considera que a universidade também aprende com o saber tradicional dos pescadores. “No ano passado, a colônia foi à universidade e fez uma palestra. A gente trouxe a comunidade pra universidade e a universidade tá na comunidade, a troca está sendo muito importante para os dois públicos”, avalia o professor.

A UFRB estabeleceu a política de curricularização da extensão depois de um longo processo de diálogo junto à comunidade acadêmica, baseada no artigo 207 da Constituição brasileira e na meta 12.7 do PNE 2014-2024. Essas diretrizes garantem, respectivamente, o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e a alocação de, no mínimo, 10% da carga horária total da graduação para programas e projetos de extensão.

Para auxiliar a comunidade acadêmica no processo de implementação da política, a PROEXC disponibilizou o  Guia da Curricularização da Extensão e uma página que reúne documentos e palestras sobre o tema. 

“A extensão universitária sempre aconteceu, e acontece muitas vezes, dentro do próprio ensino, dentro da pesquisa, mas ela precisava e precisa desse lugar de destaque. É preciso saber onde está a extensão. A novidade deste processo é a extensão de forma sistematizada, dentro do currículo”, esclarece Tábata Figueiredo, Pedagoga da PROEXC.

Para que a extensão seja efetivamente curricularizada, é necessária a sua inserção nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPCs). Até o momento, 51% dos cursos de graduação da UFRB deram início ao processo de inserção da extensão nos currículos junto à PROGRAD. 

Apesar dos avanços, alguns desafios persistem, a falta de uma política pública de fomento da extensão é um deles. Outro ponto é o prazo para reformulação dos currículos: o prazo se encerrou em dezembro de 2022, mas a maioria dos cursos da Universidade ainda está em fase de revisão do currículo.

“Não há questionamento sobre se devemos inserir ou não a extensão no currículo, não temos mais esse nível de discussão, agora estamos na etapa da execução. Os desafios são do ponto de vista da implementação: é pedagógico, concepcional e institucional”, pontua Tábata Figueiredo.

A Coordenadora de Extensão Universitária da UFRB, Maria da Conceição Soglia, evidencia o esforço conjunto dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), dos Colegiados de Cursos, da PROGRAD, da PROEXC e da Comissão de Acompanhamento e de Avaliação da Curricularização da Extensão da UFRB, para ampliar o número de cursos que atendam às determinações previstas. “A inserção curricular da extensão tem nos movimentado no sentido de perceber que a construção do conhecimento não se restringe à ideia de uma sala de aula encerrada na universidade. Ela faz com que a universidade ganhe novos sentidos sociais, se abrindo ao diálogo, permitindo a troca entre o saber popular e o acadêmico. A universidade se dispõe a produzir um conhecimento científico, tecnológico e cultural que estabelece conexões com a realidade”, afirma Maria da Conceição Soglia.

O Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UFRB, Danillo Barata, destaca a importância de construir uma universidade territorializada, superando o modelo tradicional da educação superior no Brasil. “É importante que os(as) nossos(as) estudantes tenham uma relação mais direta com a comunidade, e que a comunidade veja que a universidade é um espaço em diálogo com toda a sociedade. A universidade pensa o território como um espaço de aprendizagem. E essa mutualidade entre comunidade e universidade é um grande diferencial da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. A UFRB se pensa no território, se pensa nesse lugar, se pensa na dialogia entre os saberes da universidade e os saberes do território”, declara o Pró-Reitor. 

A experiência da Colônia Z-92 é um exemplo de como a parceria entre a comunidade e a universidade, por meio do tripé ensino-pesquisa-extensão, pode transformar comunidades tradicionais e a própria universidade. A partir desta relação, o conhecimento acadêmico se torna mais conectado à realidade dos seus territórios de atuação.

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