{youtube}13dQbzqTwCA{/youtube}

Neste sábado (11) o Univerciência vai mostrar a criação do dessalinizador de baixo custo e a técnica de modelagem ambiental para combater o efeito estufa. O programa destaca ainda estudos de desenvolvimento tecnológico dos metais refratários para aplicação na indústria, e pesquisas a partir de produtos da cultura pop. No ar pela TVE aos sábados, às 14h30, o programa tem horários alternativos às segundas-feiras, às 20h, e quartas-feiras, às 7h30.

Na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), pesquisadores criaram um dessalinizador de baixo custo feito por materiais simples como madeira, vidro e uma placa de calor, com itens para produção que custam até R$ 300,00. O equipamento pode ser montado por qualquer pessoa com a orientação adequada, e tem como finalidade ajudar famílias que moram em localidades com registros de longos períodos de estiagem e onde não existe água encanada.

Quando uma parte da radiação solar absorvida pelas superfícies do planeta é aprisionada por alguns gases da atmosfera como, por exemplo, o dióxido de carbono (CO2), ocorre o efeito estufa. Pensando nisso, a Universidade Federal de Sergipe (UFS), utiliza a técnica de modelagem ambiental, um programa de computador que permite, entre outras finalidades, a construção de mapas de estoques de carbono em vegetações. No programa, o telespectador vai conhecer que a partir destes dados, é possível propor tipos de manejo que proporcionem o “sequestro” de carbono e armazenamento na biomassa e no solo em áreas cultivadas, retirando da atmosfera.

Com a ideia de aplicação na indústria, os cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão trabalhando para o desenvolvimento tecnológico dos metais refratários Tungstênio, Molibdênio, Nióbio e Tântalo, além de seus carbetos e nitretos, através de uma nova tecnologia que permite a obtenção desses materiais particulados em escala nanométrica e, em uma etapa mais avançada, aplicações na produção do metal duro (WC-Co), ligas especiais, capacitores elétricos, como Nióbio, Tântalo e catalisadores.

Ainda nesta edição, o Univerciência vai mostrar pesquisas a partir de produtos da cultura pop, em especial Histórias em Quadrinhos (Hqs), em um projeto voltado para escritas periféricas desenvolvidas pelo Núcleo de Pesquisa em História Cultural, Sociedades e História da Educação Brasileira (Nupheb) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Os estudos tem como foco relacionar essa cultura com questões como gênero feminino, etnia, capoeira, infância, processos pedagógicos não formais e sociedades pós-modernas, como também, compreender o protagonismo da mulher, abordado de diferentes formas nos quadrinhos da Mulher Maravilha, especialmente nos anos 30 e 40, juntamente aos Hqs dos anos atuais. Os pesquisadores também analisam a trajetória rápida e intensa da Banda Mamonas Assassinas, não só na história da música, mas no seu reflexo sobre as questões de gênero, sexualidade e o próprio contexto social dos anos 90.